Suplementação para diminuição da dor muscular

A dor muscular causada pela atividade física intensa é sintoma comum em decorrência de rupturas na membrana, seguida de infiltração de células infamatórias no tecido lesionado e aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias. A dor pode diminuir o rendimento e força por até 3 semanas, em alguns indivíduos.

A suplementação de proteínas, HMB, BCAA e glutamina são estratégias muito utilizadas para diminuir a lesão e a perda de massa muscular. Porém, conforme a intensidade do exercício aumenta a inflamação torna-se maior, assim como a dor. Por isto, estes suplementos costumam não fazer o efeito esperado. A solução proposta por pesquisadores japoneses é a combinação de aminoácidos que melhorarão a recuperação, com substâncias antiinflamatórias, que atuarão principalmente na diminuição da dor. Em artigo de Ra e colaboradores, publicado este ano, a suplementação de 3,2g BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) foi utilizada antes e depois do exercício, em combinação com 2g do aminoácido taurina, que comprovadamente possui efeitos antiinflamatórios. No grupo suplementado a inflamação e a dor foram consideravelmente menores.

Outros estudos precisarão ser realizados afim de averiguar se a inibição do processo inflamatório terá algum efeito negativo no ganho de massa muscular. Este assunto é controverso uma vez que algumas pesquisas mostram que a hipertrofia ocorre justamente com o reparo dos danos à fibra muscular (Radak, Chung e Goto, 2008). Por outro lado, Flann e colaboradores (2011) conseguiram demonstrar ganho de massa magra em indivíduos que não tiveram rupturas musculares detectáveis em biópsia. Para os mesmos o que promove a hipertrofia é o estímulo do hormônio IGF-1Ea e não necessariamente a lesão nas membranas de miofibrilas.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Como lidar com a dor nas mamas no período pré menstrual?

A mastalgia cíclica é uma queixa comum nos consultórios de mastologistas, ginecologistas e nutricionistas. A elevação dos hormônios estrogênio, prolactina, estradiol e do neurotransmissor serotonina estão implicados na dor que ocorre principalmente na fase lútea do ciclo menstrual.

As mastalgias cíclicas podem ser classificadas em: leves (não interferem na qualidade de vida), moderadas (interferem na qualidade de vida, mas não nas atividades habituais), intensas (interferem nas atividades diárias e na qualidade de vida e atingem 11 a 15% das mulheres).

O uso de sutiãs esportivos, com maior sustentação e a adoção de dietas antiinflamatórias aumentam o conforto neste período. A suplementação de ácido gamalinolênico (GLA) também demonstra-se eficiente. A deficiência deste ácido graxo aumenta a produção de substâncias inflamatórias, associadas à dor.  De acordo com Nunes, Gomes e Sousa (2012), a recomendação para resolução do problema é de  180 mg de GLA ao dia por um período inicial de 4 a 6 meses. Os efeitos colaterais são raros e, quando ocorrem, são em forma de diarreia e/ou indisposição gástrica, os quais melhoram com a suspensão da substância. Os óleos de prímula e borragem são fontes naturais de GLA.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Abacate, o amigo do coração

Alimento rico em gorduras boas (monoinsaturadas), magnésio, fósforo, potássio, ácido fólico, vitamina B2, vitamina B6, vitamina K colina, betaína, carotenóides (luteína, zeaxantina), vitamina E, glutationa e fitoesterol. Esta composição faz com que o abacate seja um importante alimento protetor, e antioxidadante, capaz de proteger nosso DNA, melhorar a saúde dos ossos, da pele e da córnea, reduzir a absorção de colesterol e pressão arterial e diminuir o risco de câncer. Tem um teor muito baixo de açúcares simples (sacarose, glicose e frutose). Seu índice e carga glicêmicos são próximos a zero, ajudando no controle da glicemia e do peso. Pode ser consumido puro, utilizado em preparações doces ou salgadas.

Veja a composição completa do abacate aqui (Dreher & Davenport, 2013)

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/