Dores nas pernas e doenças cardiovasculares

As dores sempre são um alerta de nosso corpo para nos cuidar. As dores nas pernas, por exemplo, podem significar muitas coisas, por isso um profissional da área médica deve ser consultado.

Artérias bloqueadas ou entupidas, em decorrência de fumo, refeições ricas em gorduras podem causar doenças arteriais periféricas. Ou seja, não é só o coração que sofre quando nossos hábitos de vida são inadequados. Além disso, este bloqueio dos vasos periféricos são um alerta, já que provavelmente outros vasos podem estar sofrendo as mesmas conseqüências, aumentando o risco de ataques cardíacos e derrame.

De acordo com o Dr. James Stanley, da Centro cardiológico da Universidade de Michigan, nos EUA, quase um quarto das pessoas que apresentam dores nas pernas em decorrência de doença arterial periférica (DAP) morrerão em até 5 anos. Daí a importância do diagnóstico e tratamento corretos.

Além dos fumantes, diabéticos, hipertensos e indivíduos acima do peso, tem um maior risco de desenvolver DAP, ou seja, o mesmo grupo de pessoas que tem risco aumentado para as doenças cardiovasculares. Assim, para prevenir a doença as recomendações são as mesmas:

  • pare de fumar;

  • pratique alguma atividade física;

  • controle os níveis de açúcar no sangue;

  • cheque sua pressão e níveis de colesterol regularmente;

  • teste entrar em cetose;

  • consuma ômega-3.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Roda dos alimentos

A Roda dos alimentos é uma imagem gráfica em forma de círculo, dividida em 7 grupos igualmente importantes. Os tamanhos dos grupos indicam que cada um deles deve estar presente na alimentação diária em diferentes proporções:

Cereais e derivados, tubérculos – 28%, fornecem energia para as atividades do dia;

Hortaliças – 23%, fornecem muitos minerais e fibras, essenciais ao bom funcionamento do corpo;

Frutas – 20%, ricas em vitaminas;

Laticínios – 18%, fornecem proteinas e calcio;

Carnes, peixes e ovos – 5%, ricas em proteina e ferro;

Leguminosas, como o feijao e a soja – 4%, ricas em proteina e ferro;

Gorduras e óleos – 2%, fornecem lipidios essenciais.

A água, não possui um grupo próprio, por isso está representada em todos eles, já que faz parte da constituição de quase todos os alimentos.

Cada um dos grupos, apresenta funções específicas e características nutricionais específicas, assim todos eles devem estar presentes na alimentação diária, não devendo ser substituídos entre si.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

A dieta e o espessamento do sangue

Você sabia que a qualidade das gorduras que você consome influem na viscosidade do seu sangue? Pois é, quando certas gorduras estão circulando em níveis muito altos, acabam tornando o sangue mais grosso. Esse espessamento dificulta a oxigenação do cérebro e de outros órgãos, prejundicando suas funções. Gorduras que tipicamente aumentam a viscosidade sanguínea são os triglicerídeos e o colesterol. Já gorduras de boa qualidade previnem este processo. Algumas estratégias para evitarmos o espessamento e muitas doenças crônicas incluem:

- manter o peso adequado para sua idade;

- manter os níveis de triglicerídeos dentro da escala normal. Para tanto não abuse dos carboidratos simples e do álcool. Prefira sempre consumir cereais integrais (pães, massas) e não consuma açúcar em excesso;

- mantenha o colesterol sanguíneo e as gorduras saturadas sobre controle (observe os valores do seu colesterol mau, ou LDL-c). Não consuma alimentos de origem animal (carnes, laticínios integrais e ovos), em excesso;

- aumente o colesterol bom (HDL-c), praticando mais atividade física e consumindo ácidos graxos ômega-3, presentes em peixes. Também está disponível no óleo de canola, mas não gosto tanto pois pois alguns estudos mostraram que aumenta a susceptibilidade do LDL-c à oxidação.

- não consuma mais que 20 a 30% de gorduras diariamente.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/