A grande urbanização ocorrida nas últimas décadas na maior parte dos países do mundo resultou na formação de “desertos alimentares”, áreas em que o acesso a alimentos frescos e saudáveis (como frutas e verduras) é escasso. Em muitas cidades do mundo faltam além de feiras de produtores rurais, supermercados e outros locais para compras de alimentos perecíveis. Em contraposição pode haver abundância de minimercados que disponibilizam alimentos excessivamente processados, ricos em açúcar, sódio e gordura.
Nos Estados Unidos, o departamento de agricultura acompanha permanentemente os locais onde estão os desertos alimentares do país. No Brasil não existe este monitoramento e não sabemos quantos municípios possuem precário acesso a frutas e verduras.
Em países da África a OMS estimula a população a combater o problema com hortas caseiras. As mesmas podem ser plantadas em vasos ou sacos, no telhado, na janela, nas ruas de cidades ou favelas. Em Los Angeles, o jardineiro Ron Finley resolveu ajudar a comunidade a derrotar o deserto alimentar em uma das áreas mais degradadas da cidade. Vale a pena assistir:
Lutar contra os desertos alimentares é condição para a melhoria da qualidade de vida da população, redução de doenças carenciais e também obesidade. para Outras ideias de combate aos desertos alimentares aqui.