Bebês que tomam antibióticos são mais alérgicos

Bebês que recebem antibióticos ou antiácidos na infância podem apresentar risco aumentado de alergias na infância. Em uma pesquisa foram acompanhados 792.130 bebês cobertos por um programa de seguro saúde. Destes, 131.708 receberam antibióticos, 60.209 receberam antagonistas do receptor de histamina-2 e 13.687 receberam inibidores da bomba de prótons para tratamento de refluxo gastroesofágico (Mitre et al., 2018). As crianças foram acompanhadas, em média, por 4,5 anos. Aquelas que utilizaram medicação anti-refluxo tiveram duas vezes mais chances de ter uma alergia alimentar do que aqueles que não receberam. O risco foi especialmente alto para alergia ao leite de vaca. Aqueles que receberam antibióticos tinham um risco 14% maior de alergia alimentar, um risco 51% maior de anafilaxia (um tipo de reação alérgica potencialmente fatal) e mais do que o dobro do risco de asma.

Os autores sugerem que tanto os antiácidos quanto os antibióticos afetam as bactérias intestinais normais e que isso pode explicar a associação. Bebês não devem usar medicações desnecessariamente. Existem formas mais adequadas e naturais de combate aos problemas. Estudos mostram, por exemplo, de que a suplementação de lactobacillus reuteri e a exclusão do leite de vaca da alimentação dos bebês são excelentes estratégias nesta fase da vida.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Como preparar peixe e quinoa para bebês de 6 meses?

Hoje recebi esta pergunta de uma mãe que está começando a introduzir a alimentação complementar de uma bebezinha de 6 meses. Algumas sugestões:

O peixe pode ser oferecido na sopa, como papa (pode misturar, por exemplo com batata doce, abobrinha e até maçã!) cozinhando no vapor e amassando. Outra opção é cozinhar no vapor ou água e depois desfiar para retirar toda a espinha. O ideal é que o início seja com peixes mais magras como pescado, tilápia ou linguado. Depois do teste outros peixes, com sabor mais forte podem ir entrando como robalo, dourada, salmão. Mariscos e peixes de digestibilidade mais difícil só a partir dos 18 meses (atum, cavala). Polvo e lula só a partir dos 24 meses.

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A quinoa também pode entrar em papa, na sopa ou pura no lugar do arroz. Deixe a quinoa de molho à noite. Pela manhã descarte a água (como faz com as leguminosas), lave e cozinhe em água, na panela até ficar macia (leva cerca de 8 a 10 minutos em fogo médio). Não precisa colocar sal em nenhum dos alimentos. Pode até ser oferecida como lanche. Basta deixar esfriar e picar alguma fruta dentro (como manga ou banana em pedacinhos - depois de já ter sido testada). Se não der tempo de deixar de molho tanto tempo não há problema. Ficará com mais saponinas (que não fazem mal, só fica um pouco mais amargo). Testando saberá se ela aceita ou não.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Técnicas para ajudar seu bebê a comer de tudo

A partir dos 6 meses de vida o bebê passa a receber comida em complemento ao leite materno. Alguns bebês fazem a transição de forma fácil, enquanto outros nem tanto. Para os pais de primeira viagem este pode ser um momento desafiador. Neste novo curso online apresento algumas técnicas para os bebês que aceitam tudo e também para aqueles que lutam contra a comida. Assista o vídeo:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/