Disrupção da barreira hematoencefálica na doença de Parkinson

A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo associado ao acúmulo anormal da proteína α-sinucleína (α-syn) em neurônios da substância negra. A morte neuronal leva à redução de dopamina e desequilíbrios funcionais nos circuitos cerebrais, afetando o controle motor. Daí sintomas como tremores, rigidez, etc.

Pesquisas revelam que infecções crônicas geram danos à barreira hematoencefálica (BHE) — a “muralha” que protege o cérebro.

Estudo 1 – Cientistas usaram ressonância magnética com contraste para analisar cérebros de pacientes com DP e encontraram aumento significativo na permeabilidade da BHE.

Ou seja, o cérebro está mais exposto a toxinas, células imunes e... micro-organismos. Isso pode acelerar a inflamação e a morte dos neurônios dopaminérgicos — peça central no #Parkinson.

Estudo 2 – Outra pesquisa foi além: encontrou DNA e estruturas de fungos e bactérias em múltiplas regiões cerebrais de pacientes com Parkinson.

Microrganismos como Candida, Fusarium e Streptococcus estavam presentes em neurônios, vasos e outras regiões do cérebro. Isso sugere infecção crônica no cérebro, algo antes considerado impensável.

Vários fatores genéticos, ambientais, imunológicos, metabólicos e microbianos, podem ser gatilhos ou aceleradores da doença por aumentar a hiperpermeabilidade da BHE, incluindo:

  1. Alto consumo de glúten e sensibilidade não celíaca

  2. Disbiose intestinal

  3. Infecções crônicas (fungos e bactérias)

  4. Inflamação sistêmica e autoimunidade

  5. Exposição a metais pesados, como alumínio

  6. Envelhecimento, estresse oxidativo e depleção de glutationa

Mas muito pode ser feito!

- Tratar intestino - toxinas intestinais podem induzir a formação de agregados α-syn no sistema nervoso entérico

- Adotar dieta antiinflamatória

- Repor nutrientes fundamentais para sistema imune, como vitamina D

- Suplementação de nutrientes mitocondriais (como B2 e magnésio), também necessários à transformação da vit.D na forma ativa

- Uso de silício orgânico para eliminação de alumínio

- Reduzir estresse oxidativo com suplementos apropriados

Consultas: www.andreiatorres.com/consultoria

Aprenda mais sobre nutrição e cérebro em https://t21.video

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/