Sabemos que o exercício físico é bom para o corpo. Mas e para o cérebro? As imagens acima revelam algo fascinante: a atividade física pode atuar como um "remédio natural" contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Vamos entender como isso acontece!
O que acontece no cérebro com Alzheimer?
A figura acima ilustra os principais problemas causados pela Doença de Alzheimer, como:
Hiperfosforilação da proteína Tau (compromete o funcionamento dos neurônios)
Formação de placas de beta-amiloide (tóxicas para as células cerebrais)
Neuroinflamação e estresse oxidativo
Neurodegeneração (perda de neurônios)
Resistência à insulina no cérebro (reduz a energia cerebral)
Como o exercício modula esses efeitos?
Do outro lado da imagem, vemos como o exercício físico combate esses processos, promovendo:
✅ Maior sensibilidade à insulina
✅ Melhora cognitiva
✅ Aumento de fatores neurotróficos (como o BDNF, que protege e estimula os neurônios)
✅ Melhora na função mitocondrial (mais energia para o cérebro)
✅ Liberação de miocinas (substâncias benéficas liberadas pelos músculos durante o exercício)
✅ Aumento da capacidade aeróbica
Tudo isso cria um ambiente cerebral mais resistente ao Alzheimer.
Exercício de longo prazo: efeito adaptativo no cérebro
A figura abaixo aprofunda esse conceito e mostra que os efeitos neuroprotetores do exercício vêm com a prática regular a longo prazo. Ela compara os efeitos de:
Exercício Aeróbico (ex: caminhada, corrida)🏃♀️
Estimula a liberação do hormônio Irisina
Ativa a via PI3K/AKT
Aumenta a produção de BDNF
Ativa genes antioxidantes no cérebro por meio da via NRF2/ARE
Fortalece sinapses e protege os neurônios
Exercício de Resistência (ex: musculação)🏋️♂️
Estimula a liberação de lactato
Ativa a via IGF1/AKT
Também promove a produção de BDNF
Reduz a inflamação e promove plasticidade cerebral
Ambas as formas de exercício levam à ativação de vias protetoras no cérebro, melhorando o aprendizado, a memória e a resistência à degeneração.
Mova-se para manter sua mente viva!
Essas figuras reforçam que a prática regular de exercícios físicos pode proteger o cérebro contra doenças neurodegenerativas. Caminhar, pedalar, dançar ou levantar pesos pode fazer mais pelo seu cérebro do que você imagina — não só retardando os efeitos do Alzheimer, mas ajudando a prevenir seu aparecimento.