O D-dímero é um fragmento de proteína produzido quando um coágulo sanguíneo se dissolve no organismo. Ele é gerado durante o processo de degradação da fibrina, uma proteína envolvida na formação dos coágulos. Assim, níveis elevados de D-dímero no sangue indicam que há ou houve formação e quebra de coágulos.
Ou seja, o D-dímero elevado indica que há uma ativação do sistema de coagulação e fibrinólise, ou seja, o corpo está formando e degradando coágulos sanguíneos. Lembrando que é um fragmento de proteína presente no sangue após a degradação de um coágulo de fibrina.
Doenças associadas a D-dímero elevado
Um valor de D dímero elevado pode estar associado a diversas condições, entre elas:
Trombose venosa profunda (TVP)
Embolia pulmonar (EP)
Coagulação intravascular disseminada (CIVD)
Infecções graves
Inflamações intensas
Pós-cirurgias, traumas ou internações recentes
Gravidez (especialmente no final da gestação)
Doenças hepáticas ou renais
Câncer
Importante saber:
D dímero alto não confirma um diagnóstico, mas indica necessidade de investigação. Pode estar elevado em pessoas saudáveis sob certas condições (como após cirurgias ou com idade avançada).
Quando normal, o D dímero ajuda a excluir a presença de trombose, mas quando elevado, não confirma necessariamente que há coágulos.
Dependendo de seus sintomas (como dor nas pernas, falta de ar, dor torácica), esse valor pode ser clinicamente relevante. É essencial levar esse resultado a um médico para análise no contexto clínico completo.
Tratamento nutricional para D-dímero elevado:
O tratamento nutricional para uma pessoa com D-dímero elevado deve ser cuidadosamente ajustado, considerando sua condição clínica geral. Embora a nutrição por si só não tenha efeito direto nos níveis de D-dímero, ela pode ajudar a melhorar a saúde cardiovascular e a prevenir complicações tromboembólicas. Aqui estão algumas recomendações gerais:
Controle do peso corporal e índice de massa corporal (IMC):
Excesso de peso e obesidade são fatores de risco para problemas vasculares e trombóticos. A perda de peso, por meio de uma dieta balanceada e controlada, pode ser benéfica.
Dieta rica em antioxidantes:
Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais (especialmente aqueles de cores vivas, como berries, cenouras, brócolis e espinafre), podem ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação, melhorando a saúde vascular.
Ácidos graxos ômega-3:
Peixes gordos (salmão, atum, sardinha) e sementes de linhaça, ricos em ácidos graxos ômega-3, ajudam a reduzir a inflamação e o risco de coagulação excessiva.
Controle de ingestão de sódio:
Reduzir a ingestão de sódio é importante para controlar a pressão arterial e diminuir o risco de eventos vasculares, como o AVC. Isso pode ser feito evitando alimentos processados e optando por preparações mais naturais.
Dieta balanceada com foco em fibras:
Uma dieta rica em fibras, proveniente de alimentos como aveia, feijão, lentilhas, vegetais e grãos integrais, pode ajudar a melhorar o perfil lipídico e a saúde cardiovascular.
Hidratação adequada:
A hidratação é importante para manter o sangue mais fluido e evitar a formação de coágulos. As pessoas idosas muitas vezes não sentem sede com a mesma intensidade, então é crucial incentivar a ingestão regular de líquidos.
Evitar alimentos ricos em gordura saturada e trans:
Esses alimentos contribuem para o aumento do colesterol e risco cardiovascular. Exemplos incluem frituras, produtos processados e alimentos ricos em gorduras animais.
Embora a nutrição sozinha não trate diretamente a elevação do D-dímero, ela pode melhorar a saúde vascular e reduzir o risco de complicações trombóticas.
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