Os cinco biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Pantanal – possuem uma biodiversidade rica, que contribui para a geração de plantas medicinais usadas na #fitoterapia. Cada bioma apresenta características ambientais que favorecem espécies específicas com diferentes propriedades terapêuticas.
1. Amazônia: o clima quente e úmido favorece a biodiversidade medicinal. Exemplos:
- Guaraná (Paullinia cupana) – estimulante e energético.
- Unha-de-gato (Uncaria tomentosa) – anti-inflamatório e imunoestimulante.
- Andiroba (Carapa guianensis) – cicatrizante e repelente natural.
2. Cerrado: o solo mais pobre e seco faz com que a vegetação tenha que se adaptar ao estresse hídrico e fogo, gerando plantas com alta concentração de compostos bioativos, inclusive anti cancerígenos. Exemplos:
- Barbatimão (Stryphnodendron adstringens) – antimicrobiano e cicatrizante.
- Copaíba (Copaifera langsdorffii) – anti-inflamatório e expectorante.
1 Pequi (Caryocar brasiliense) – antioxidante e anti-inflamatório.
3. Mata Atlântica: Clima úmido e grande diversidade botânica. Produz, por exemplo, excelentes plantas digestivas.
- Jaborandi (Pilocarpus microphyllus) – tratamento de glaucoma.
- Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) – antiulceroso e digestivo.
- Guaco (Mikania glomerata) – broncodilatador e expectorante.
4. Caatinga: Bioma semiárido com plantas adaptadas à seca, ricas em princípios ativos resistentes. Exemplos:
- Aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva) – anti-inflamatório e cicatrizante.
- Umburana (Amburana cearensis) – expectorante e anti-inflamatório.
- Xique-xique (Pilosocereus gounellei) – usado no tratamento de inflamações.
5. Pantanal: Área alagada que abriga plantas medicinais adaptadas à variação hídrica. Exemplos:
- Carobinha (Jacaranda cuspidifolia) – depurativo e antirreumático.
- Jenipapo (Genipa americana) – digestivo e cicatrizante.
- Bacupari (Garcinia gardneriana) – antibacteriano e antifúngico.
Esses biomas fornecem uma grande diversidade de plantas medicinais, que são usadas tanto na medicina popular quanto na pesquisa científica para a criação de novos medicamentos. Se o Brasil não cuidar, o gringo vai pegar.