Dificuldades alimentares são comuns entre bebês, crianças e adolescentes com síndrome de Down (SD) e podem resultar em desnutrição protéico-calórica ou ingestão inadequada de líquidos. Podem exigir aumento de calorias, modificação de consistência ou textura dos alimentos, métodos alternativos de alimentação (incluindo sondas ou gastrostomia), para alcançar ganho de peso adequado com risco mínimo de aspiração.
As crianças mais velhas com SD podem continuar a ter dificuldades com texturas duras, alimentos que requerem maior mastigação, dificuldades sensoriais que afetam o consumo de alimentos como vegetais crus, frutas com casca ou carnes ou peixes cozidos menos processados.
Comportamentos inadequados na hora das refeições podem dificultar o controle do peso. Cuidadores de jovens com SD relatam alta frequência de seletividade alimentar, alimentação contínua na presença de alimentos, deglutição sem mastigação suficiente e ingestão (ou bebida) de grandes quantidades de alimentos (ou bebidas calóricas) em curtos períodos de tempo.
Comer grandes quantidades de alimentos em um curto período de tempo é um preditor de rápido ganho de peso e maior gordura corporal em crianças em idade pré-escolar. Os jovens com SD devem ter acesso precoce e contínuo a apoio para desenvolver e manter competências de mastigação funcional, preparação de alimentos e autoalimentação, com foco em alternativas menos processadas aos alimentos ultraprocessados.
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