O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição neurodesenvolvimental que afeta milhões de crianças e adolescentes, impactando sua concentração, comportamento e aprendizado. Recentemente, o interesse por tratamentos naturais para o TDAH aumentou, e o extrato de açafrão (Saffr’Activ) tem ganhado destaque como uma alternativa potencial.
Objetivo do Estudo
Estudo publicado em 2022 teve como objetivo avaliar a eficácia do Saffr’Activ no tratamento de crianças e adolescentes com TDAH. A proposta era verificar se o extrato de açafrão, conhecido por suas propriedades antioxidantes e neuroprotetoras, poderia melhorar os sintomas de atenção e hiperatividade de maneira significativa e segura (Blasco-Fontecilla et al., 2022).
Metodologia
Participantes: Crianças e adolescentes diagnosticados com TDAH, em diferentes graus de severidade.
Tratamento: Administração de Saffr’Activ por um período determinado, com dosagem controlada.
Avaliação: Os sintomas foram monitorados utilizando escalas padronizadas de comportamento e relatórios dos pais e cuidadores.
Resultados
Os resultados mostraram:
Melhoria nos Sintomas: Houve uma redução significativa nos sintomas de desatenção e hiperatividade em comparação ao início do tratamento.
Segurança e Tolerabilidade: O Saffr’Activ foi bem tolerado, com poucos ou nenhum efeito colateral relatado.
Eficácia Comparável: Em alguns casos, o desempenho foi semelhante ao de tratamentos convencionais, tornando-se uma alternativa promissora para pacientes que não podem ou não desejam usar medicamentos tradicionais.
Mecanismo de Ação
O extrato de açafrão atua no sistema nervoso central, promovendo:
Regulação dos neurotransmissores: Como dopamina e serotonina, associados ao controle da atenção e do comportamento.
Ação antioxidante: Reduzindo o estresse oxidativo no cérebro, que pode estar ligado ao TDAH.
Conclusão
O estudo sugere que o extrato de açafrão (Saffr’Activ) pode ser uma opção eficaz e segura para o tratamento de TDAH em crianças e adolescentes. Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores recomendam estudos adicionais para confirmar a eficácia em longo prazo e esclarecer os mecanismos envolvidos.
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