A hiper-homocisteinemia é uma condição marcada por níveis elevados de homocisteína no sangue, um aminoácido que, em excesso, está associado a diversos problemas de saúde. Normalmente, o corpo regula a homocisteína através de uma série de reações metabólicas dependentes de vitaminas do complexo B (como B6, B12 e ácido fólico). Quando esses processos falham, os níveis de homocisteína aumentam, podendo causar danos significativos ao organismo.
Principais Causas
Deficiências Nutricionais: Baixas quantidades de vitaminas B2, B6, B12 e ácido fólico (B9) são uma das causas mais comuns. Esses nutrientes são essenciais para a metabolização da homocisteína, e sua falta pode levar ao acúmulo desse aminoácido.
Consumo excessivo de metionina: este aminoácido está presente em mais altas quantidades na carne vermelha.
Fatores Genéticos: Algumas mutações genéticas, como a das enzimas MTHFR e CBS, podem interferir no metabolismo da homocisteína, elevando seus níveis no sangue.
Doenças Crônicas e Distúrbios Metabólicos: Condições como doenças renais crônicas, hipotireoidismo, anemia, tumores malígnos e diabetes tipo 2 podem dificultar a regulação da homocisteína.
Uso de Medicamentos: Alguns medicamentos, como colestiramina (sequestrante de ácidos biliares), metformina (hipoglicemiante), metotrexato (imunossupressor), ácido nicotínico (niacina ou vitamina B3) em dose superior a 3g/dia, derivados do ácido fíbrico, anticonvulsivantes, pílulas anticoncepcionais orais) podem interferir no metabolismo da homocisteína, promovendo seu acúmulo.
Importância Patológica
A hiper-homocisteinemia é considerada um fator de risco independente para várias condições, incluindo:
Doenças Cardiovasculares: Níveis elevados de homocisteína podem danificar as paredes das artérias e aumentar a formação de coágulos, elevando o risco de infarto e AVC.
Distúrbios Neurológicos: Estudos associam homocisteína elevada a um risco maior de demência, Alzheimer e declínio cognitivo, devido a seus efeitos tóxicos sobre os neurônios.
Osteoporose: A homocisteína interfere na formação óssea, aumentando o risco de fraturas.
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