Muitos medicamentos têm sido utilizado, ao longo das últimas décadas, para o tratamento da obesidade e diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Topiramato, fentermina, naltrexona, liraglutida são exemplos de medicamentos, em diferentes doses e combinações, testados. Infelizmente, a maior parte dos pacientes não consegue aderir aos protocolos, seja pelo custo, pelos efeitos colaterais, contra indicações ou insucesso terapêutico.
Uma opção para estes pacientes é a dieta cetogênica, que traz melhorias em termos de composição corporal e saúde metabólica. Como a dieta cetogênica é restrita em carboidratos, uma preocupação é a redução das fibras e piora da microbiota. Estudo publicado em 2023 comparou os efeitos da dieta cetogênica (KETO) e mediterrânea (MEDI), ambas com baixas calorias, na microbiota de pacientes com excesso de peso.
A dieta mediterrânea é capaz de manter boa composição da microbiota, após 2 meses de dita. Contudo, a dieta cetogênica foi ainda mais vantajosa para os pacientes. Além de ter gerado maior redução de peso, IMC, % de massa gorda e circunferência da cintura, também foi correlacionado a maior aumento de biomarcadores de saúde intestinal, com aumento de Verrucomicrobiotaphylum (Verrucomicrobiae, Verrucomicrobiales, Akkermansiaceae e Akkermansia), bem como em táxons microbianos vantajosos associado a um fenótipo magro e metabolismo de glicose saudável (Kaur, Allahbadia, & Singh, 2023).
APARELHOS PARA MONITORAÇÃO DE GLICOSE E CORPOS CETÔNICOS:
BRASIL - Freestyle Optium Neo
EUA - KetoMojo
EUROPA - KetoMojo e GoKeto