O câncer de cólon, reto e ânus pode atingir homens e mulheres, sendo diagnosticado mais comumente na 5a década de vida. Desenvolve-se de forma lenta, sendo resultado da combinação entre genética, má alimentação, constipação intestinal crônica, presença de pólipos. Também é mais comum em pacientes com doenças prévias como retocolite ulcerativa e doença de Crohn.
O tratamento do câncer envolve quimioterapia, radioterapia e cirurgia para ressecção do tumor. Dependendo do estágio do câncer, a cirurgia pode envolver a ressecção de parte ou todo o reto . O reto é a parte final do tubo digestivo, ligando o cólon ao ânus. A função do reto é armazenar as fezes, absorvendo água e tornando-as mais consistentes.
A síndrome de ressecção anterior do reto é um conjunto de sintomas que as pessoas que passaram por uma ressecção parcial ou total do reto podem ter. Esses sintomas incluem:
incontinência ou vazamento fecal,
frequência ou urgência evacuatória,
alteração da consistência das fezes,
evacuação dolorosa,
perda de fezes involuntária.
Estes sintomas afetam a qualidade de vida pois podem gerar dependência de um banheiro fácil, preocupação com a movimentação intestinal, insatisfação com evacuação, problemas nos relacionamentos sociais ou na intimidade do casal, novas responsabilidades e estratégias de vida (Whittaker et al., 2021).
O manejo da condição envolve também alterações na alimentação. A dieta que mais favorece o paciente geralmente contém menos gordura, menos fibra insolúvel, dose adequada de fibras solúveis. Ainda não existem estudos suficientes para recomendação de probióticos, tipos e doses específicas.