Diabetes infantil

O diabetes infantil, também conhecido como diabetes tipo 1, é uma condição crônica na qual o pâncreas não produz insulina suficiente. Recebe este nome pois, em geral, aparece na infância. Contudo, a doença acompanhará o indivíduo por toda a vida. A falta de insulina impede que o açúcar no sangue (glicose) seja adequadamente utilizado pelas células para obter energia.

Os sintomas do diabetes infantil podem incluir:

  1. Sede excessiva: a criança pode apresentar sede intensa e pode pedir água ou suco com frequência.

  2. Aumento da frequência urinária: a criança possui uma frequência do que o normal, podendo inclusive molhar-se durante o sono.

  3. Fome constante: apesar de comer regularmente, a criança pode sentir fome constante.

  4. Perda de peso inexplicada: a criança pode ficar magra demais ou mesmo desnutrida, mesmo com uma dieta adequada.

  5. Fadiga e cansaço: a criança apresenta-se constantemente sem energia.

  6. Mudanças de humor: a irritabilidade, agitação e as mudanças de humor tornam-se mais comuns.

  7. Infecções frequentes: podem ser urinárias, fúngicas ou respiratórias.

  8. Dificuldade de concentração: professores relatam que a criança não concentra-se na escola ou em outras atividades.

É importante estar ciente desses sinais e sintomas e procurar um médico se suspeitar que o seu filho possui qualquer problema metabólico. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para o gerenciamento eficaz da diabetes infantil e para garantir uma vida saudável para a criança.

Tratamento do diabetes infantil

Aqui estão alguns componentes-chave do tratamento do diabetes tipo 1:

  1. Terapia com Insulina: a insulina é necessária para as pessoas com diabetes tipo 1 sobreviverem. O regime e a dosagem específicos de insulina variam conforme as necessidades individuais e podem envolver várias injeções diárias ou infusão contínua de insulina subcutânea por meio de uma bomba de insulina.

  2. Monitoramento da Glicemia: o monitoramento regular dos níveis de glicose no sangue é crucial para garantir que estejam dentro da faixa de valores desejada. Isso é feito geralmente por meio do uso de um medidor de glicemia que permite a medição dos níveis de açúcar no sangue.

  3. Plano Alimentar: uma alimentação saudável e equilibrada é essencial no tratamento do diabetes tipo 1. É importante monitorar a quantidade e o tipo de carboidratos, proteínas e gorduras consumidos, buscando manter um equilíbrio adequado e evitar grandes variações nos níveis de glicose. Existem já estudos com a dieta cetogênica para a diminuição dos níveis insulínicos necessários para controle da doença (Cogen, 2020).

  4. Atividade Física: a prática regular de exercícios físicos auxilia no controle da glicemia, melhora a sensibilidade à insulina e contribui para o bem-estar geral. É importante realizar atividades físicas adequadas às condições individuais e seguir orientações do seu educador físico.

  5. Educação e Suporte: receber educação e apoio adequados sobre o manejo do diabetes tipo 1 é fundamental. Isso inclui aprender sobre ajustes de dose de insulina, reconhecimento de sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia, dieta adequada, participação em grupos de apoio que o ajudam a manter-se seguro e informado sobre novas tecnologias e avanços no tratamento.

É importante ressaltar que o tratamento do diabetes tipo 1 requer acompanhamento médico e nutricional regular e individualizado. Cada pessoa pode ter necessidades específicas e o plano de tratamento deve ser adaptado conforme as características e objetivos de cada paciente.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/