Medir o peptídeo C é uma maneira precisa avaliar se o seu corpo está sensível ou resistente à insulina. Quando consumimos alimentos que contém carboidratos a quantidade de açúcar no sangue aumenta. Para remover este açúcar o pâncreas produz insulina. Este hormônio ajuda a glicose a entrar nas células, onde pode ser usada para produção de energia. na forma de ATP. Isso ajuda a manter a glicose no sangue em níveis saudáveis, já que glicose alta demais lesiona a maquinaria celular. Ou seja, se muita glicose entra na corrente sanguínea, a insulina deve ser secretada rapidamente para resolver o problema.
Para tornar o processo bem ágil o pâncreas produz um monte de insulina e deixa estocada, enrolada junto ao peptídeo C. Se a glicose chega, insulina e peptídeo C separam-se e chegam rapidinho à circulação, ao mesmo tempo e em quantidades iguais.
Contudo, existem vantagens na dosagem de peptídeo C. Em primeiro lugar, ele permanece na corrente sanguínea mais tempo que a insulina. Em segundo lugar, o fígado elimina 50% da insulina. Como o peptídeo C só é eliminado pela urina, quando fazemos o exame sanguíneo detectamos o dobro de peptídeo C do que insulina.
Peptídeo C alto significa que você está precisando produzir insulina demais para manter níveis adequados de glicose no sangue. Ou seja, provavelmente você está com resistência insulínica.
Este teste também ajuda o paciente com diabetes tipo 1 e 2 a monitorar a doença. Outras causas de excesso de insulina (e peptídio C) são síndrome de Cushing, insulinoma (tumor no pâncreas), falência renal, baixo nível de potássio no sangue.
Um baixo nível de peptídeo C pode significar que seu corpo não está produzindo insulina suficiente. Condições que causam baixos níveis de insulina incluem: diabetes tipo 1, infecção grave, doença de Addison, doença hepática, redução do tamanho do tumor pancreático (com tratamento).
Referência do teste peptídeo C (soro): 0,9 a 4,0 ng/mL (o ideal é que tenha ajuda do seu médico para interpretação junto a outros parâmetros).