6 a 30% dos pacientes com autismo podem cursar com epilepsia

A epilepsia é uma disfunção do sistema nervoso, caracterizada por uma predisposição duradoura para a pessoa apresentar crises convulsivas recorrentes, súbitas e imprevisíveis (crises epiléticas).

A epilepsia pode ter origem em um traumatismo craniano ou em alterações genéticas, como mutações do gen e SCN1A ou na síndrome de Dravet. Além disso, pessoas com transtorno do espectro do autismo também apresentam mais crises convulsivas do que indivíduos neurotípicos.

Entre os sintomas da crise convulsiva estão espasmos involuntários, formigamento, tontura, perda de consciência, crises de ausência, tremores. Conheça mais sobre o tema neste artigo anterior.

Um dos tratamentos para a epilepsia é a dieta cetogênica. Esta dieta caracteriza-se por um alto teor de gordura, promovendo a geração de corpos cetônicos, substâncias com efeito antioxidante e antiinflamatório cerebral.

Os cientistas acreditam que a epilepsia e o autismo estão relacionados pela existência de genes que tornam o cérebro hiperativo e afetam simultaneamente as duas condições. Existem estudos mostrando que, por conta disso, a dieta cetogênica seria benéfica também para indivíduos no espectro autista.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/