Pesquisas recentes mostram que a fisiopatologia da esquizofrenia está relacionada a déficits da função bioenergética cerebral. Embora os antipsicóticos sejam uma terapia eficaz para o manejo dos sintomas psicóticos positivos, eles não são eficazes para o perfil completo dos sintomas da esquizofrenia, como os sintomas negativos e cognitivos (Henkel et al., 2022).
Os sintomas na esquizofrenia dividem-se em duas categorias: sintomas negativos, que refletem uma perda ou diminuição das funções normais, e sintomas positivos, que acrescentam ou adicionam algo a essas funções. Entre os sintomas positivos estão os delírios e alucinações. Entre os sintomas negativos estão isolamento da família e amigos, dificuldade para sentir ou expressar emoções, falta de energia e motivação, falta de interesse nas atividades do dia a adia.
Vários subprocessos bioenergéticos são afetados em todo o cérebro e tais déficits são uma característica central da doença, principalmente no que concerne aos sintomas negativos. A figura abaixo mostra um cérebro saudável (à esquerda) e o cérebro de uma pessoa com esquizofrenia (à direita).
No cérebro saudável a glicose chega ao cérebro para formação de NAD e FAD para a cadeia transportadora de elétrons formar ATP. A glisose também entra na via das pentoses (PPP) para formar glutationa, um poderoso antioxidante para o cérebro.
No cérebro com alteração bioenergética (por dislipidemia, hipertensão, envelhecimento, glicação, disrupção da barreira hematoencefálica) há prejuízo da entrada de glicose na via das pentoses, menor formação de glutationa e maior estresse oxidativo e inflamação. Isto acontece também na esquizofrenia.
Para corrigir a bionergética cerebral alguns suplementos não podem faltar, incluindo: magnésio taurato ou glicina, creatina, coenzima Q10, NAC, NADH ou hexanicotinato de inositol e ácido caprílico.
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