O 17-beta-estradiol é o estrogênio mais ativo e importante para a mulher em idade reprodutiva. Provoca o espessamento da cavidade uterina, ou seja, forma o endométrio preparando o útero para receber um óvulo fecundado. Mas as funções do estradiol vão além da reprodução. Também tem função anabolizante, o que é importantíssimo para a manutenção da massa muscular, óssea, saúde da pele.
Causas da queda do estradiol
A queda do estradiol pode acontecer por vários motivos:
Remoção do útero e/ou ovários
Chegada da menopausa
Distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia
Condições genética, como síndrome de Turner e síndrome do X frági
Doenças autoimunes
Síndrome dos ovários policísticos
Estresse
Deficiência de proteína
Excesso de exercício
Problemas no hipotálamo
Consequências da queda de estradiol
Independentemente da causa surgirão sintomas relacionados à queda de estradiol. Muitas mulheres queixam-se de pele seca, ressecamento ou atrofia vaginal, ondas de calor, suores noturnos, irregularidade menstrual, ganho de peso e gordura (especialmente na região abdominal), redução do desejo sexual, dor durante as relações sexuais. Contudo, hoje sabemos também que mulheres com queda abrupta de estradiol podem apresentar também sintomas neurológicos como:
Problemas de concentração
Mau humor e irritabilidade.
Dores de cabeça antes ou durante o período.
Insônia
Dificuldades de memória
Alterações cognitivas
Dois entre três casos de Alzheimer na velhice ocorre em mulheres e um dos principais fatores de risco é justamente a queda do estradiol. Por isso, acompanhamento regular é fundamental. Um exame de sangue pode avaliar os três estrogênios: estrona (E1), estradiol (E2) e estriol (E3).
Tratamento
A terapia de reposição hormonal é um tratamento comum para baixos níveis de estrogênio, especialmente durante a menopausa e pós-menopausa. Contudo, a reposição hormonal não é indicada para mulheres que tiveram câncer de mama ou que tem risco aumentado para a doença. Também não é indicada para mulheres com insuficiência hepática, trombose atual ou anterior, embolia pulmonar, histórico de distúrbios da coagulação, presença de doenças cardíacas ou cerebrovasculares.
Desta forma, modificar o estilo de vida adotando estratégias preventivas para o Alzheimer é fundamental. Atividade física, redução do estresse, ótima qualidade de sono e nutrição adequada com consumo de alimentos contendo fitoestrógenos fazem parte do protocolo de prevenção e reversão de declínio cognitivo.
Os alimentos que contêm fitoestrogênios incluem:
Leguminosas (soja, lentilha, grão de bico, amendoim).
Sementes (linhaça, semente de girassol).
Bagas (morangos, framboesas, mirtilos).
Frutas (ameixas, peras, maçãs, uvas).
Suplementos que contêm fitoestrogênios (black cohosh, red clover / Trifolium pratense)
Durante três meses estarei fazendo o protocolo de proteção do cérebro junto com meus pacientes. Vamos ter aulas gravadas, aulas ao vivo, um grupo para trocas pelo telegram e uma equipe de profissionais que vão nos ensinar também estratégias para controle do estresse e ansiedade.
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O treinamento para profissionais de saúde também começa em setembro.