A saúde da mulher durante a gravidez desempenha um papel importante para prevenção de doenças nos filhos. Mulheres inflamadas têm um útero mais inflamado, o que pode comprometer o neurodesenvolvimento feta, com aumento do risco de autismo (TEA), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade ou síndrome de Tourette nos filhos.
A inflamação materna pode ser causada por diversos fatores como obesidade, asma, doença autoimune, disbiose intestinal, infecção, carências nutricionais, dieta inflamatória e estresse psicossocial. Por isso, o preparo para a gestação é muito importante, devendo começar pelo menos 6 meses antes da data prevista para começar a tentar engravidar.
A inflamação materna, (tanto aguda, quanto crônica) na gravidez, são transduzidos para o feto por meio de vias de sinalização celular inflamatória e mecanismos epigenéticos. Padrões moleculares associados a patógenos, padrões moleculares associados a danos e receptores do tipo Toll representam uma via celular convergente entre fatores ambientais heterogêneos e ativação imune inata, inclusive em células do cérebro (micróglia).
A dieta deve mudar na gravidez
No final da gravidez, as atividades de CYP1A2, xantina oxidase e NAT2 diminuem. Gravidez reduze a taxa metabólica da cafeína em 29% refletindo a atividade diminuída do CYP1A2. Outro gene que tem expressão alterada na gestação é o NAT2. Com isso, a meia-vida da cafeína aumenta até 11,5-18 horas no final da gravidez em comparação com a meia-vida habitual de 2,5-5 horas. Ou seja, a cafeína vai passar muito tempo circulando e chegará ao bebê. O problema é que nem o feto nem a placenta são capazes de metabolizar a cafeína. O consumo excessivo de cafeína na gestação aumenta o risco nascer com baixo peso. Por isso, evite chá preto, chá mate, café, chocolate, especialmente nos últimos três meses da gestação.
Os melhores chás para usar na gravidez:
Chá de erva doce;
Chá de erva cidreira;
Chá de alfazema;
Chá de rooibos;
Chá de gengibre;
Chá de hortelã;
Chá de dente de leão.