Algumas pessoas produzem mais radicais livres do que outras. Por exemplo, pessoas portadoras do alelo C do polimorfismo rs4880 do gene SOD2, e alelo A do polimorfismo rs1001179 do gene CAT e genótipo TT do polimorfismo rs1050450 do gene GXP1, possuem menor capacidade antioxidante e detoxificante de espécies reativas de oxigênio tanto em nível intracelular como extracelular.
A formação de radicais livres induz a resposta adaptativa na produção de antioxidantes endógenos. Quando a produção de radicais livres é alta e por um tempo prolongado, a reposta adaptativa pode não ser suficiente, o que torna necessário em um primeiro momento a ingestão de precursores de antioxidantes endógenos, como manganês, zinco, cobre, selênio para otimizar a capacidade antioxidante endógena do paciente.
Em um segundo momento, caso a produção de radicais livres supere a capacidade antioxidante endógena, torna-se necessário a utilização de antioxidantes exógenos como vitamina C, E, polifenóis, flavonóides, carotenóides, etc. Neste momento, a utilização de antioxidantes é benéfica. Mas lembre que antioxidantes em excesso podem gerar efeito contrário e favorecer a ação de radicais livres.
Orientações gerais para a redução do estresse oxidativo incluem o consumo de 5 porções de frutas ou hortaliças diariamente, incluindo 4 porções semanais de brócolis, couve, repolho (brássicas) para auxiliar nos processos de eliminação de toxinas.
Além disso, pessoas portadoras do alelo T do polimorfismo rs1800566 do gene NQO1 sofrem ainda mais com o estresse oxidativo. Se fumarem terão um risco 7,6 vezes maior de desenvolvimento de leucemia e 3,8 vezes maior de câncer de mama.
QUER APRENDER A INTERPRETAR EXAMES NUTRIGENÉTICOS? CLIQUE AQUI.
QUER CONHECER SEU PERFIL GENÉTICO?
MARQUE AQUI SUA CONSULTA
