Fatores de risco genético e ambientais para esteatose hepática não alcoólica

A esteatose hepática é uma doença do fígado crônica que vem tornando-se cada vez mais comum. Pode progredir para estágios mais graves (como cirrose e câncer), afetando a qualidade de vida e aumentando o risco de morte. Estudos de associação genômica ampla (GWAS) e estudos funcionais mostram que alterações em alguns genes (PNPLA3, HSD17B13, TM6sF2, etc) aumentam o risco de esteatose hepática não alcoólica e outras doenças do fígado.

Fatores de risco genéticos para esteatose hepática não alcoólica (Jonas, & Schürmann 2021)

Fatores de risco ambientais para esteatose em vários tecidos

Além das alterações genéticas, fatores como a elevada ingestão calórica e o sedentarismo, aumentam o risco de esteatose hepática não alcoólica. Contudo, é importante dizer que o organismo vai dando sinais.

Antes de esteatose hepática as células adiposas enchem seus estoques, o músculo enche-se de gordura. Só depois é o fígado. Gordura em excesso gera lipotoxicidade, piora resistência insulina, gear estresse oxidativo e aumenta inclusive o risco de Alzheimer. E atenção: tem gente com peso adequado mais alto percentual de gordura por conta de disfunções metabólicas geradas por sedentarismo e fatores geradores de inflamação (dieta ruim, hipercalórica ou cetogênica mal feita) e estresse oxidativo (como alto consumo de álcool).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/