Um crescente corpo de trabalho demonstra que os nutrientes presentes em alimentos ricos em gordura (fosfatidilcolina, colina e L-carnitina) podem ser metabolizados pelas enzimas microbianas intestinais para gerar trimetilamina (TMA), que é então metabolizada pela enzima hospedeira FMO3 para produzir TMAO pró-aterogênico.
O polimorfismo no rs 2266782 do gene FMO3 aumenta a conversão de TMA em TMAO. A presença de TMAO é risco para maior estresse oxidativo, problemas no fígado, eventos trombóticos, infarto agudo do miocárdio, problemas renais, aterosclerose e inflamação vascular.
Nessas pessoas, o excesso de colina na forma de suplementos pode aumentar suores, salivação, fazer o corpo ficar com odor de peixe (por aumento da trimetilamina, um produto de decomposição da colina), diarreia, náuseas e vômitos.