A história familiar de doença da tireoide constitui um possível fator de risco para hipotireoidismo congênito na população geral. O Mesmo acontece nas pessoas com trissomia do cromossomo 21 (T21 ou síndrome de Down). Estudo caso-controle mostrou que recém-nascidos com T21 apresentam risco oito vezes maior para hipotireoidismo congênito quando existe história familiar de doença da tireoide (Corona-Rivera et al., 2021).
O hipotireoidismo associa-se a maior peso corporal, piora da resistência à insulina, elevação de colesterol e triglicerídeos, hipertensão e aumento do risco de esteatose hepática ou dificuldade maior para eliminação de toxinas, além de maior risco cardiovascular (Biondi, Kahaly, & Robertson, 2019).
Também atrapalha aprendizado, desenvolvimento e contribui para maior declínio cognitivo e risco de Alzheimer precoce na fase adulta (Nomoto et al., 2019).
Desta forma, o rastreamento precoce é fundamental, assim como o acompanhamento anual com endocrinologista. Boas fontes de zinco, selênio e antioxidantes também são fundamentais para a saúde da tireoide.