Muitas condições geram alterações de enzimas do fígado, como infarto cardíaco, doenças hepáticas, biliares, pancreáticas, pulmonares ou renais, diabetes, alcoolismo e uso de medicamentos como fenantoína e barbitúricos. Estas doenças são acompanhadas de sintomas como fraqueza, fadiga, náuseas, vômitos, dor ou distensão abdominal, coceira pelo corpo.
Contudo, muitas vezes as pessoas possuem alguns destes sintomas, mas as enzimas do fígado, como GGT (gama glutamil transpeptidase), um marcador de capacidade de desintoxicação, está normal. Isto porque, a enzima muitas vezes só se altera quando as doenças já estão instaladas. Porém, a pessoa pode estar já com dificuldade de destoxificação sem que haja ainda dano às células do fígado. Para identificar problemas celulares antes do surgimento da doença são necessários exames de metabolômica, como piroglutamato na urina.
Exames metabolômicos ajudam na prevenção
Quando o paciente queixa-se, arrasta-se pela vida, mas os exames estão normais, outros desequilíbrios precisam ser investigados. A metabolômica rastreia, principalmente por meio de exames de urina e de sangue, as moléculas derivadas do metabolismo. Alterações indicam falhas, ainda na fase pré-clínica da doença, onde já estão presentes alterações celulares, mesmo antes de a doença poder ser identificada pelo médico.
Podemos pensar, por exemplo, dentro do exame de metabolômica, na avaliação do piroglutamato. O piroglutamato é formado no ciclo gama-glutamil (CGG), via muito ativa nos túbulos renais em outros locais com alta demanda pelo antioxidante glutationa.
Ciclo gama-glutamil (CGG)
Se falta glutationa há acúmulo de 5-oxiporlinase, indicando dificuldade de destoxificação. Este é um exame de urina e a avaliação é feita nos EUA.
Síntese restrita de ATP mitocondrial ou redução de cisteína e/ou glicina estão entre os fatores que reduzem a eficiência do ciclo CGG, levando a aumento de piroglutamato urinário.
Como apoiar a destoxificação
Para melhorar a eliminação de toxinas há necessidade de aumentar glutationa. Podemos fazer isso com a suplementação de glutationa lipossomal (ou de NAC para produção de glutationa), com a suplementação de cisteína, glicina e antioxidantes. Outros nutrientes que facilitam detox aqui nesta outra postagem.
