Diferentes dietas são usadas para perda de peso. Algumas pessoas têm optado por dietas com maiores teores de carne, chamadas carnívoras, carnistas e também a paleolítiica. Estas dietas, podem ter efeitos metabólicos positivos em um grupo. Contudo, a exclusão de laticínios e do sal iodado gera uma deficiência de iodo que atrapalha o funcionamento da tireóide, cujos hormônios possuem na molécula o iodo.
Um estudo prospectivo aleatorizado, os investigadores acompanharam por 2 anos mulheres saudáveis pós-menopáusicas com sobrepeso ou obesidade. As mesmas foram divididas em dois grupos, sendo que o grupo que adotou a dieta paleolítica apresentou mais deficiência de iodo (Manousou et al., 2018).
A dieta rica em carnes também muda a microbiota intestinal de forma negativa, o que aumenta o risco de várias doenças, incluindo doenças autoimunes da tireóide. A dieta mais amigável para a microbiota intestinal saudável é a plant based, rica em frutas, verduras, legumes, leguminosas, sementes, oleaginosas, cogumelos. Pode incluir alimentos de origem animal, mas em pequena quantidade e temperada com ervas e condimentos antiinflamatórios e antioxidantes.
O sal deve ser iodado e, se houver dúvida em relação à quantidade de iodo (se devemos suplementar ou não) deve-se antes fazer o teste de excreção urinária de iodo. Sem este mineral, a produção de hormônios da tireóide é comprometida, afetando o funcionamento do cérebro, coração, músculos, fígado, tecido esquelético e metabolismo energético.
O principal exame para avaliação da tireóide é o T3 livre.