Os ácidos graxos poliinsaturados do tipo ômega-3 de cadeia longa de ocorrência natural, nomeadamente ácido eicosapentaenóico (EPA; 20: 5 ω-3) e ácido docosahexaenóico (DHA; 22: 6 ω-3) exercem múltiplos efeitos biológicos. Regulam a expressão do gene PPARα (Rudkowska et al., 2009) reduzindo complicações metabólicas. Liga-se ao receptor PPARα facilitando a queima de gordura (Liu et al., 2014).
Existem fortes evidências de que níveis plasmáticos mais baixos de ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa em mulheres grávidas correm maior risco de terem bebês prematuros. O nascimento prematuro é uma grande preocupação de saúde pública pois aumenta o número de mortes neonatais. Os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 também parecem melhorar os perfis de lipídios plasmáticos em homens e mulheres adultos e idosos (Sparkes et al., 2018).