O modo de nascimento, o acesso à amamentação e o ambiente moldam a microbiota intestinal do bebê, que vai amadurecendo gradativamente. Até os 4 anos de vida a microbiota muda muito e depois permanece relativamente estável, a não ser que ocorram intercorrências, como doença e uso de medicamentos. Na velhice a microbiota volta a mudar bastante, pois o sistema imune vai debilitando-se. Quando a microbiota não está saudável aparecem sintomas intestinais (como gases, diarreia ou prisão de ventre) e extra-intesinais (como dores em outras partes do corpo, mudanças de humor e problemas hormonais). Podemos avaliar a microbiota por meio de exames genéticos:
Não precisamos nos desesperar se a microbiota está desregulada. Mas precisamos suplementar as cepas adequadas para sua recuperação, adotando em conjunto uma dieta adequada para um intestino saudável. Dietas ricas em gordura saturada tendem a influenciar negativamente a microbiota. Já dietas ricas em fibras e um estilo de vida saudável, com boas horas de sono, contato com a natureza e atividade física, promovem uma microbiota promotora da saúde.
Muitas pesquisas focam agora na suplementação de cepas específicas de bactérias para o tratamento de diferentes doenças. Existem cepas que contribuem para alívio de ansiedade e redução de níveis de cortisol como lactobacillus helveticus e bifidobacterium longum. Existem aquelas utilizadas para tratamento de gengivite e outros desequilíbrios da microbiota bucal como lactobacillus rhamnosus, plantarum, delbrueki e reuteri. Existem aqueles eficazes em doenças de pele como a psoríase, incluindo o B. infantis e o L. sporogenes, assim como as bactérias muito úteis para o tratamento do intestino irritável, incluindo L. helveticus e L. acidophilus. Caso necessite ajuda marque sua consulta aqui.