Envelhecimento, neuroinflamação e risco de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas

Os anos vão passando, as células vão envelhecendo e a neuroinflamação instala-se. Neste processo observa-se a secreção de fatores bioativos, como citocinas, quimiocinas, enzimas modificadoras da matriz extracelular, aumento da neuroinflamação. A liberação de componentes celulares derivados de células envelhecidas (DAMPs) desencadeiam a expressão de genes inflamatórios nas células cerebrais.

SASP (fenótipo secretor associado à senescência) e DAMPS (padrões moleculares associados ao perigo (DAMPs) desencadeiam a expressão de genes inflamatórios nas células cerebrais (Azam et al., 2021)

O envelhecimento representa a interrupção combinada de vários processos homeostáticos, incluindo agregação de proteínas, danos ao DNA, disfunção mitocondrial, disfunção lisossomal e mudanças na regulação epigenética. Essas mudanças podem ser dependentes de diferentes tipos de células e resultar no desenvolvimento de várias doenças, dependendo de suas origens em diferentes locais do cérebro e do padrão de propagação.

A produção de beta-amiloide (Aβ) impedem a plasticidade sináptica, prejudicam a função mitocondrial, aumentam a liberação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e a neuroinflamação. A proteína tau também pode formar grandes agregados patogênicos intraneuronais. Não existe um medicamento eficaz para controlar o processo.

Para prevenir a doença de Alzheimer e outros tipos de demência uma mudança completa no estilo de vida é necessária, incluindo:

  • Atividade física pelo menos 5 vezes na semana

  • Controle da pressão arterial, glicemia e níveis de colesterol

  • Controle da inflamação e dos níveis de homocisteína

  • Manter consumo de álcool em níveis mínimos (1 copo pequeno de vinho, 100 a 150 ml ao dia é permitido)

  • Evitar carne vermelha e processadas

  • Não fumar

  • Tratar depressão

  • Aprender coisas novas

  • Cercar-se de pessoas positivas e amorosas

  • Ter um hobbie

  • Aprender coisas novas

  • Adotar dieta antiinflamatória

  • Parar de consumir açúcar e glúten

  • Suplementar quando existirem carências nutricionais

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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