O transtorno neurocognitivo (antigamente chamado demência) caracteriza-se por um declínio no pensamento (cognição) somada a um declínio na capacidade de realizar atividades cotidianas, como as atividades domésticas, as rotinas de trabalho ou mesmo o uso dos meios de transporte. Tem início na idade adulta e além de afetar a memória pode gerar dificuldades na organização de informações, linguagem, raciocínio lógico ou matemático, percepção ou julgamento.
Pessoas com comprometimento cognitivo leve ainda possuem um funcionamento diário normal. Ainda não é demência mas pode já cursar com piora da memória de até 45%. Testes neuropsicológicos ajudam a determinar se há comprometimento cognitivo e em que grau.
A identificação precoce do comprometimento cognitivo permite a tomada de decisões sobre mudanças de estilo de vida (dieta, exercício), acompanhamento ou mesmo adaptações na rotina diária. Atualmente indica-se que qualquer pessoa com casos de Alzheimer na família sejam avaliadas até os 45 anos, tanto por neurologista, quanto por meio de exames genéticos específicos.
As causas mais comuns de transtornos neurocognitivos
Doença de Alzheimer (mais de 65% dos casos)
Doenças vasculares (15 a 20% dos casos)
Demência fronto-temporal (5% dos casos)
Demência com corpos de Lewy (10 a 15% dos casos)
Outras causas, incluindo traumas (5%)