O que é TDAH?

A 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5TM) descreve o Transtono de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) como “um padrão persistente e generalizado de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento”, resultando em “impacto negativo nas atividades sociais e acadêmicas/ocupacionais”.

Alguns ou muitos dos sintomas diminuem ou desaparecem com o avançar da idade e, na vida adulta, o transtorno costuma ser muito mais brando, especialmente se tiver sido identificado e tratado precocemente.

Causas e consequências do TDAH

Pessoas com TDAH parecem ter alterações na região pré-frontal do cérebro, o que dificulta a produção de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina. A região pré-frontal é responsável pelo autocontrole, pela capacidade de atenção e foco, memória, regulação das emoções, organização, planejamento e pela flexibilidade mental.

Acredita-se que o transtorno seja derivado de uma combinação entre causas genéticas (um ou ambos os pais também podem apresentar traços), congênitas (exposição a álcool, cigarro, medicamentos, agrotóxicos e outras toxinas durante a gestação), ou ambientais (contato com pesticidas, metais pesados, alimentos alergênicos, açúcar, carências nutricionais, poluição etc).

Tipos de TDAH

  • Desatento - geralmente são os que demoram mais a serem diagnosticados, gerando sofrimento

  • Hiperativo/impulsivo - menos comum entre as meninas, mas, assim como ocorre com os meninos, as meninas mais travessas raramente não são notadas.⁣

  • Combinado (desatento + hiperativo/impulsivo)

Tratamento mínimo

  • terapia para reforço de comportamentos positivos, treinamento da atenção e estímulo a hábitos saudáveis que contribuam para maior autoestima;

  • medicação (uso de drogas estimulantes, como ritalina, uso de drogas antipsicóticas, como risperidona, uso de antidepressivos, como imipramina). - normaliza o comportamento de 50 a 65% dos pacientes, mas não são milagre. A terapia deve continuar para tratar de questões e dificuldades na escola, trabalho, vida familiar e outros relacionamentos;

  • atividade física, importantíssima para qualquer pessoa e muito importante para os hiperativos;

  • nutrição adequada para o combate à neuroinflamação e estresse oxidativo. Estudos mostram um desequilíbrio do sistema imune, gerando inflamação e alta produção de radicais livres. Tais características podem ser melhor investigadas por meio de exames nutrigenéticos, que também avalia questões relacionadas à metilação, destoxificação, produção hormonal e produção energética mitocondrial.

Suplementação no TDAH

Exames nutrigenéticos avaliam também a presença de polimorfismos (variações) que podem aumentar as necessidades de determinados nutrientes.

Alguns itens do exame nutrigenético de paciente com TDAH, mostrando a necessidade de nutrientes

É comum que pacientes com TDAH tenham um estresse oxidativo maior que a média.

Exemplo de relatório genético de paciente com TDAH

Entre os antioxidantes atualmente estudados no TDAH (vitamina C, vitamina E, coenzima Q10 etc), destaca-se o picnogenol. Este extrato aumenta a capacidade antioxidante cerebral, reduz danos oxidativos e melhora o estado neuroquímico. Precisa de ajuda? Marque aqui sua consulta online.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/