Exames nutrigenéticos nos possibilitam a compreensão de nossa herança. Tais tecnologias nos informam sobre as principais estratégias para que possamos prevenir ou reduzir o risco de doenças. A expressão genética é regulada por três mecanismos principais, mostrados na figura:
metilação do DNA regulada por nutrientes como ácido fólico (B9), B12, colina, metionina, capsaicina, curcumina, luteolina etc;
interação de microRNAs (nutrimirômica) com o material genético. Podem impedir a transcrição do DNA. Fitonutrientes como garcinol, capsaicina, luteolina e mangostin alteram a ação dos microRNAs;
modificação de histonas H1 (sustentação) ou octâmeros de histonas, por acetilação, desacetilação, ribosilação, metilação, fosforilação etc, alterando a resposta genética, em relação ao que acontece no ambiente. Muitos fitonutrientes atuam aqui como shogaol, anetol, sesamin e bisaboleno.
A nutrigenômica é a ciência que estuda a maneira de como nutrientes em compostos bioativos podem interagir com o genoma e influenciar na expressão de genes. O objetivo é utilizar alimentos e nutrientes para modular alterações genéticas e potencializar a saúde. Vários compostos podem alterar os processos de expressão gênica:
Muitas pessoas perguntam-me se podem ter um dia da semana para comerem “besteiras”, alimentos do tipo fast food, doces etc. Estes alimentos podem eventualmente entrar na dieta mas não dá para ser um dia inteiro de alimentos pouco saudáveis pois você deixará de fornecer às células compostos que regulam a expressão de genes. Para pessoas com vulnerabilidades genéticas, um dia inteiro de alimentos desprovidos de compostos bons podem contribuir para um estrago danado. Por isso, pense em incluir estes alimentos dentro de um contexto de dieta saudável. Ou seja, a dieta é sempre saudável e, de vez em quando, em algum momento do dia, entra aquele algo extra para matar a vontade ou permitir a socialização em uma festa ou encontro.
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