O envelhecimento acelerado na Síndrome de Down (SD) é evidente em particular ao nível do sistema nervoso central. A demência é a segunda condição médica mais frequente após a deficiência visual presente em pessoas adultas com SD e, de longe, o problema de saúde mais relevante, pois acarreta uma perda de independência, uma diminuição dramática na qualidade de vida, e representa um fator de risco de mortalidade, juntamente com restrições de mobilidade e epilepsia.
Entre os mecanismos associados ao envelhecimento mais acelerado destacam-se:
↑ Ativação da via mTOR e fator de transcrição NFKb
↑ estresse oxidativo e ↑ dano oxidativo
↑ disfunção mitocondrial
desregulação do sistema imune
↓ auto-renovação de células-tronco
↑ sensibilidade a agentes que danificam o DNA
Inflamação e ↑ inflamação crônica
redução no tamanho dos telômeros
↓ GPX e catalase
Para enfrentarmos tudo isso o primeiro passo é descobrir que vias estão alterados e, para tanto, podemos solicitar exames nutrigenéticos. Intervenções integradas na família, incluindo processos de inclusão social, terapia medicamentosa, suplementação, escolarização, treinamento cognitivo, atividade física, meditação e yoga ajudam a neutralizar as perdas cognitivas. Discuto mais neste vídeo: