A maternidade e a paternidade geram um caminhão de novas emoções e situações estressantes. Alguns bebês trocam o dia pela noite, crianças ficam doentes, adolescentes passam por situações difíceis. Quem tem filhos sabe. Tentamos ser super pacientes mas nem todo dia conseguimos manter a calma. Quando estamos bem, lidamos melhor com as birras. Mas após um dia difícil no trabalho a paciência está mesmo mais curta. Mas gritar não gera bons comportamentos. Precisamos aprender a respirar.
Pesquisas mostram que pais e mães precisam de tempo para relaxar, praticar esportes, estar com os amigos. Aqueles que cuidam-se mais, que aprendem a gerar as próprias emoções, que sentem-se mais saudáveis física e emocionalmente conseguem apoiar melhor o desenvolvimento dos filhos.
Práticas de meditação e yoga também ajudam muito. Aprender a observar, ouvir, perceber o que está acontecendo, sem julgamentos, cria mais oportunidades de interações saudáveis. A prática também reduz ressentimentos e negatividade. As crianças beneficiam-se também. Com os pais mais relaxados e felizes, apresentam menos comportamentos negativos e ansiosos.
A parentalidade consciente hoje é uma linha de pesquisa importante. Fiz parte do meu doutorado em Harvard, universidade que possui um centro sobre o Desenvolvimento da Criança (e bem estar da família). Lá são feitas pesquisas sobre o desenvolvimento do cérebro da infância à fase adulta, redução do estresse nas famílias, desenvolvimento de habilidades essenciais para gerenciar a vida, o trabalho e os relacionamentos com sucesso. Para tanto uma série de tecnologias são utilizadas, como práticas de mindfulness e meditação, que você pode aprender em casa também: