A infância é um período crítico para o desenvolvimento físico e mental. Infelizmente, muitas crianças em todo o mundo não encontram as melhores condições no início da vida, devido à pobreza e a falta de emprego para seus pais.
A pobreza influencia negativamente a saúde na infância e reduz as oportunidades na vida. As taxas de pobreza infantil são especialmente altas na China, África, Brasil, Costa Rica, Colômbia, Turquia, ÍNdia, Israel, Espanha e Chile. o Chile, Israel, Espanha, Turquia e Estados Unidos, onde mais de uma criança em cada cinco vive na pobreza.
Crianças que moram apenas com um dos pais parecem estar sob maior risco. A separação em geral resulta em perda de renda para a família. Como a custódia geralmente fica com a mãe e as mulheres, em todo o mundo, tendem a ganhar menos do que os homens a situação de pobreza tende a se agravar. A queda na renda significa menor poder de compra, menor acesso à alimentos saudáveis, a bons cuidados de saúde e serviços educacionais de qualidade.
Famílias de baixa renda enfrentam maior dificuldade para dar o suporte adequado para que a criança aprenda. Há menor compra de livros, brinquedos educacionais e até falta de local adequado para fazer as tarefas de casa. A falta de dinheiro também estressa os adultos trazendo prejuízos significativos às relações familiares. Com a pobreza as desvantagens e privações acumulam-se.
A criança sem acesso à educação de qualidade começa a trabalhar mais cedo, ganha pouco e perpetua o ciclo da pobreza quando cresce. De acordo com a PNAD 2015 2,7 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, trabalham no Brasil. Um bom começo para o próximo governo poderia ser investimento em escolas de qualidade em tempo integral e políticas que criem condições de trabalho para os pais. Seu candidato preocupa-se com isso? Caso não preocupe-se a criminalidade, o abuso de álcool e drogas continuarão aumentando. Dói para todo mundo.