Alzheimer é uma doença caracterizada pelo declínio progressivo e irreversível das funções intelectuais. Dentre os sinais da doença estão: perda de memória, desorientação no tempo e no espaço, dificuldades no pensamento abstrato, problemas de aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios na capacidade de comunicação e de realizar tarefas comuns do dia a dia.
A partir dos 65 anos, o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer duplica a cada cinco anos; sendo assim, uma pessoa de 70 anos tem o dobro de chances de desenvolver Alzheimer em relação a uma de 65.
No Brasil, o número de pessoas com a doença é de aproximadamente 1,2 milhão e, a cada ano, surgem 100 mil novos casos. A estimativa é a de que esse número dobre até 2030, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que até 2050 o número de casos aumente em até 500% em toda a América Latina.
Não existe um tratamento eficaz para a doença por isso a prevenção é muito importante. Por exemplo, existem evidências de que o colesterol elevado aumente o risco de desenvolvimento do Alzheimer. E é verdade, o que é ruim para o coração é ruim para o cérebro.
Estudos de autópsia descobriram que os cérebros de pessoas com Alzheimer tinham significativamente mais colesterol do que os cérebros de pessoas sem a doença. A lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) pode atravessar a barreira hematoencefálica. Parece que o colesterol acima de 250mg/dl no plasma pode triplicar as chances de Alzheimer.
Isto ocorre porque quanto mais colesterol no cérebro maior é a produção de proteína beta amilóide, as quais formam placas que atrapalham o funcionamento dos neurônios. O excesso de colesterol também gera maior produção de radicais livres no tecido nervoso, aumentando o risco de demência. Para controlar o colesterol o consumo de gordura saturada e trans não pode ser alto. Excesso de carnes, gorduras animais e gorduras hidrogenadas deve ser evitado.