Há um século muitos idosos eram internados, institucionalizados pela família que dizia que o ente querido estava delirante, esquecido, desorientado, sem conseguir cumprir as tarefas ou agressivo.
Em 1901 o Dr. Alzheimer fez pela vez uma autópsia de um desses casos e descobriu que o cérebro estava cheio de placas e emaranhados de proteínas. Na época o médico descreveu o problema como a aterosclerose do cérebro. De fato, os problemas vasculares podem atingir todo o corpo.
Na década de 1970, o conceito de "demência cardiogênica" foi proposto - demência gerada a partir do sistema cardiovascular. A lógica é que o envelhecimento do cérebro é altamente sensível à falta de oxigênio e, por isto, aumenta o risco de derrames cerebrais e transtornos neurocognitivos, como o próprio Alzheimer.
A quantidade normal de sangue circulando dentro dos nossos cérebros é de aproximadamente um litro por minuto, mas este volume diminui a cada ano e aos 65 anos pode ter caído em 15 a 20%. Esse declínio do fluxo sanguíneo no cérebro pode tornar-se crítico para a sobrevivência dos neurônios e toda sua estrutura de sustentação. A atrofia cerebral decorrente pode aumentar o risco de Alzheimer.
Algumas dietas vem sendo testadas para atrasar a progressão de problemas nas artérias e a redução do risco de doenças cardiovasculares e cerebrais. Uma delas é a dieta vegetariana. Outra é a dieta cetogênica. Meus dois cursos nesta área estão com desconto este mês. Acesse clicando: