O abuso no uso de medicamentos prescritos por profissionais de saúde preocupa em todo mundo. O uso indiscriminado e excessivo de drogas pode expor as pessoas a efeitos colaterais desnecessários e a interações medicamentosas perigosas. Idosos são os que consomem maiores quantidades de remédios, por isto estão em maior risco. Contudo, o problema atinge outras faixas etárias.
Por isto, no Brasil, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente precisou publicar uma resolução (177/2015) recomendando que médicos reduzam a prescrição de Ritalina (metilfenidato) para menores com problemas relacionados a aprendizagem, comportamento e disciplina. O Brasil é, por exemplo, o segundo consumidor mundial de Ritalina (metilfenidato) cujos efeitos colaterais podem incluir palpitações, batimentos cardíacos irregulares, variações no humor, alterações na percepção da realidade, pensamentos suicidas, descontrole dos movimentos do corpo e da fala, insônia, alteração do apetite, dores de cabeça, ataques de pânico, febre, tremores, dores musculares dentre outros. E apesar do risco, a taxa de sucesso em termos de melhoria da aprendizagem ou do comportamento não são das melhores.
Aprendizagem, bom comportamento, concentração, memória e disciplina dependem de muitos fatores. Quando há deficiência de dopamina e/ou noradrenalina, o remédio vai sim ajudar. Mas se as causas dos problemas são outras (problemas entre os pais, punições corporais severas, pobreza, baixa valorização, negligência, abuso, problemas de saúde, anemia etc) outras intervenções seriam muito mais apropriadas.
O Brasil detém a maior diversidade biológica do mundo. Tanto é que a partir das plantas são extraídos compostos usados na produção de analgésicos, tranquilizantes, diuréticos, laxativos, antibióticos entre outros tipos de medicamentos. A indústria farmacêutica está entre as mais lucrativas do mundo. Já o uso de suplementos, vitaminas, ervas, chás, massagens, amor, sorrisos, gargalhadas e abraços são considerados alternativos. Será que a nossa vida moderna está mesmo valendo a pena? Discuto mais no vídeo:
Por exemplo, estudos mostram que o Saffrin tem o mesmo efeito do metilfenidato para tratar a hiperatividade no TDAH. Precisa de ajuda? Marque sua consulta de nutrição online. Saiba mais no curso online "A essência do Ayurveda"