Muito do que achamos que não conseguimos parte de generalizações inadequadas. Alguém pode tentar emagrecer algumas vezes sem sucesso. O que pensa? "Não consigo emagrecer". Alguém pode ter tido um casamento ruim e generaliza: "ninguém me respeita/valoriza/ama... Nunca casarei novamente". Quando decidimos em acreditar algo, é difícil mudar uma interpretação. Mas é necessário já que para alcançarmos uma vida diferente precisamos mudar convicções que nos reprimem. E podemos criar novo significados para a vida mesmo após experiências dolorosas. Mas às vezes, é mais fácil a gente dizer "não consigo".
O que você tem dito não conseguir?
emagrecer?
acordar cedo?
ganhar dinheiro?
ter relacionamentos harmoniosos?
aprender matemática?
tocar um instrumento?
meditar?
Preencha com suas próprias limitações autoimpostas, suas convicções enfraquecedoras:
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Mas será que essas crenças limitadoras são verdadeiras ou são resultado da influência de outras pessoas? Com muita frequência as pessoas acreditam em algo pois os outros acreditam também. Isto é conhecido na psicologia como confirmação social. Porém, a confirmação social pode limitar nossa vida quando fazemos algo, não porque queremos, mas porque os outros fazem também. Sabe a famosa "Maria vai com as outras"? Uma pessoa que só anda com pessoas que bebem demais tende a beber também. Uma pessoa que só tem amigos negativos, tende a ficar mais negativo também. Com quem você está se relacionando? O que estas pessoas fazem e dizem? Você as admira? É assim que você quer se comportar? É assim que você quer estar em 5 ou 10 anos? Uma pessoa que sai todos os dias a noite, bebe e dorme tarde, realmente não vai meditar. Mas o "não consigo meditar" é real ou autoimposto?
Se você deseja algo diferente em sua vida talvez precise mudar a atitude interior, as companhias, as pessoas em quem se espelha. Convicções enfraquecedoras cobram um preço em nossas vidas. Pense:
Até que ponto essa convicção é real? (Leia aqui um texto sobre pensamentos automáticos e convicções sem sentido)
Até que ponto tal convicção é, na verdade, absurda?
A pessoa de quem herdei tal convicção é alguém que admiro?
O quanto me manter preso a esta convicção me custa (em termos físicos, financeiros e emocionais)?
Estou pronto por substituir esta convicção enfraquecedora por outra convicção, uma que seja fortalecedora de meu caráter, dos meus valores, da minha saúde e de minha felicidade?
O que realmente quero?
O que me impede de mudar?
O que ganharei se mudar? Em que minha vida melhorará? Que boas experiências terei?
Como farei para interromper meus padrões e pensamentos limitadores?
Quando posso começar a experimentar novas coisas?
Assuma de forma consciente a orientação da sua própria mente para não ficar à mercê de pensamentos automáticos ou de opiniões alheias. Estabeleça para você um novo conjunto de padrões. Como você quer se sentir daqui pra frente? O que você quer expressar daqui pra frente? Quem você quer ser daqui pra frente? Quando você tem um plano, uma lista de coisas que te fazem bem, que fazem sua vida ter mais sentido você deixa menos espaço para a dor e para os pensamentos limitantes. Condicione-se!