A nutrição não é uma panacéia. É muito importante mas não cura todos os males. Um exemplo disso está no estudo publicado em 2016 por Raghavan, Fallin e Wang . A carência de nutrientes na gestação associa-se a uma série de doenças nas crianças, inclusive anos ou décadas após o nascimento. Contudo, o excesso de suplementos também pode ser prejudicial. Altos níveis de folato e vitamina B12, por exemplo, associaram-se a maior desenvolvimento de Transtornos do Espectro do Autismo em uma população de baixa renda.
Desta forma, para a suplementação a avaliação nutricional completa é fundamental. A mesma envolve minimamente a análise do consumo alimentar, da avaliação antropométrica (medidas do corpo), da avaliação bioquímica (exames de sangue, urina, fezes) e da avaliação clínica (sinais e sintomas).
Somente assim, a suplementação poderá ser realizada de forma adequada e segura.