Você toma muitas decisões por dia: o que irá vestir, como irá pentear os cabelos, por quanto tempo escovará os dentes, a que velocidade irá dirigir, como irá falar com as pessoas. Muitas decisões são conscientes mas a maioria não é. Isto também envolve a alimentação: o que comerá hoje, em que horário, qual quantidade, na mesa ou no sofá, mastigará quantas vezes cada bocado de comida? Repetirá o prato? Em relação à sua alimentação você toma, em média, cerca de 200 decisões todos os dias! É muita coisa mas o cérebro não se importa pois faz a maioria delas de forma automática. Mas é aí também que mora o perigo pois às vezes comemos sem perceber (onde estão as bolachas que estavam aqui?) ou mais do que nosso corpo precisa para estar saudável. Aqui estão algumas dicas para sair do automático:
1. Não deixe comida sobrando na mesa
Pesquisadores forneceram aos participantes uma quantidade ilimitada de asas de frango enquanto assistiam a um evento esportivo transmitido pela TV. Metade das mesas foram continuamente limpas, enquanto os ossos foram acumulados em outras mesas. Pessoas com ossos em suas mesas comiam 34% menos, ou menos 2 asas de frango, do que pessoas que tiveram suas mesas limpas. O mesmo acontece com bebidas. Se você começar a beber cerveja e jogar as latas vazias fora beberá mais do que se as latas vazias estiverem acumulando-se sobre a mesa.
Em outro experimento as tigelas de sopa eram constantemente reabastecidas. Neste caso os participantes do estudo consumiram 73% mais sopa do que quando a tigela não era reabastecida. O incrível é que aqueles que comeram mais sopa não se sentiram necessariamente mais satisfeitos. Ou seja, o importante mesmo é comer de forma lenta, apreciando o seu alimento. Comedores lentos tendem a comer menos, sentir-se mais cheios e classificar suas refeições como mais agradáveis do que os comedores rápidos.
2. Compre pacotes menores
Você ama chocolate e se comprar um bombom come, mas se comprar a caixa come inteirinha? Então compre apenas a unidade, mesmo que a caixa esteja barata. O mesmo vale para batatas fritas. Quem compra a lata grande come entre 43% e 65% mais do que os que colocam a porção de batata frita adequada para si em uma tigela. Pacotes pequenos ajudam a reduzir o consumo de calorias em pelo menos 25%.
3. Use pratos menores e copos mais baixos
Estudos mostram que as pessoas tendem a comer 92% dos alimentos que é servido. Quando não raspam o prato. Ou seja, se pegar um prato grande comerá mais do que se pegar um prato pequeno. Se pegar um copo grande beberá mais refrigerante do que se pegar um copo pequeno. Pratos e copos grandes fazem com que as porções dos alimentos e bebidas pareçam menores.
4. Diminua a variedade
Se você fizer três tipos de carne, vai querer experimentar todas elas. O mesmo acontecerá se fizer três sobremesas. O melhor é reduzir a variedade para não estimular tanto seus sentidos.
5. Aumente a dificuldade para comer alimentos pouco saudáveis
Somos preguiçosos. Se as balas estiverem na mesa acabarão sendo consumidas. Se estiverem escondidas no fundo do armário, as chances de serem devoradas rapidamente diminuem. Outra estratégia é só consumir doces quando você tiver tempo de ir para cozinha preparar. Dá muito trabalho fazer um bolo do que comprar pronto. Com essa estratégia você acabará comendo menos.
6. Desligue a TV, o computador, o videogame e o celular enquanto você come
Comer enquanto você está distraído pode levá-lo a comer mais rápido, sentir-se menos cheio e comer de forma automática. Assistindo TV as chances de comer 36% mais pizza e 71% mais macarrão com queijo ou pipoca. E quanto maior o programa mais comida consumirá.
7. Respeite seu relógio interno
Está com fome? Coma. A fome passou? Pare de comer. Pessoas que ouvem as sensações de fome e saciedade e ouvem o relógio interno, regulam muito melhor o consumo calórico. Se você tiver dificuldade em distinguir a fome física da fome mental, pergunte-se se você comeria uma maçã ou se apenas serviria uma guloseima. Falo sobre outras estratégias no curso online Alimentação Consciente. Comece seu estudo e livre-se do estresse em relação ao alimento. Outra opção é a dieta cetogênica que vem mostrado-se interessante para a remissão de pacientes com transtornos alimentares:
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