Estudo conduzido pelo Dr. Simin Nikbin Meydani, diretor do laboratório de imunologia nutricional do USDA, o departamento de agricultura dos EUA, demonstrou que idosos com status adequado de zinco tinham 50% menos chance de desenvolver pneumonia, tomavam menos antibióticos e os índices de mortalidade eram menores. O grupo estudou infecções respiratórias em cerca de 600 idosos na área de Boston e verificou que a deficiência deste nutriente é muito comum neste grupo, tanto devido à alimentação inadequada, quanto à má absorção intestinal ou uso de medicamentos que interferem em sua disponibilidade.
O zinco é um mineral importante para a competência do sistema imunológico e para o bom desenvolvimento do sistema antioxidante. A deficiência pode ter como consequências a anorexia, o que agrava o problema pois reduz o consumo de alimentos fonte do mineral e ainda dificulta o reparo dos tecidos lesados. As principais fontes de zinco são os frutos do mar, farelo de aveia, leguminosas (como feijão), oleaginosas (castanhas, amêndoas, amendoim). Os níveis de zinco podem ser avaliados no sangue e caso os níveis estejam a suplementação é recomendada.
Valores ideais de zinco
Ao analizar zinco plasmático a concentração deverá estar entre 110 a 130 mcg/dL. Valores mais próximos de 70 ainda são aceitáveis mas já podem começar a gerar sintomas. Valores menores que 70 são considerados muito baixos.
Suplementos de zinco
Baixa biodisponibilidade: zinco citrato, zinco gluconato
Média biodisponibilidade: zinco acetato, óxido de zinco, sulfato de zinco, zinco picolinato
Alta biodisponibilidade: zinco quelado (bisglicinato), zinco quelado taste free, zinco metionina (L-Opti-Zinc)
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