Contantemente vemos notícias de algum atleta de ponta que foi suspenso de competições oficiais após ser pego no doping. O último caso divulgado pela mídia foi o do corredor marroquino Jamal Chatbi, que estava classificado para correr a final dos 3 mil metros no mundial de atletismo no último domingo. O uso de substâncias ilegais no esporte infelizmente é comum, mesmo que os riscos à saúde ou a chance de desapontar a família, o time, o treinador e o país sejam grandes. Isto porque os atletas não apenas sonham com a melhor marca mas também com a fama e os ganhos financeiros envolvidos destinados aos poucos "gênios do esporte".
Bater recordes hoje está cada vez mais difícil, os tempos são excelentes e, por isto, a associação melhor treino aliado à melhor genética e a melhor nutrição nem sempre produz um novo campeão. Para ganhar segundos em competições cada vez mais acirradas os esteróides anabolizantes ainda tem sido utilizados por alguns atletas. Alguns treinadores acreditam, inclusive, que estas drogas sempre farão parte do cenário atlético mundial. Na sociedade capitalista o vencer a qualquer custo está muito presente mas o uso destas substâncias não só engana o sistema e o esporte mas também os atletas que estão "limpos", ou seja competindo apenas baseado em sua genética, esforço pessoal, treinamento e nutrição. É importante que pais e familiares, colegas, treinadores, nutricionistas e demais profissionais envolvidos nos cuidados e preparação deste atleta o incentivem a ter objetivos na esfera profissional mas também em outras áreas da vida. Objetivos mentais, emocionais, educacionais são tão importantes quanto os objetivos atléticos, físicos e financeiros. Além disso, é importante enfatizar que dentre os indivíduos que usam tais substâncias um percentual muito pequeno atinge uma marca espetacular. Os demais desenvolvem apenas problemas de saúde.
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