Caros professores, o ano letivo começou e vocês tem um papel muito importante que inclui também o ensino de noções sobre a alimentação saudável. Uma boa nutrição é imprescindível. Estudos mostram que crianças e jovens com dietas saudáveis funcionam melhor emocionalmente, em termos comportamentais e, é claro, acadêmicos. Crianças mal alimentadas tem menores notas, se concentram menos, tem falhas de memória e são mais propensos à repetências e suspensões. Além disso, os professores relatam maiores níveis de hiperatividade e absenteísmo em crianças mal alimentadas. Por isto, converse com os coordenadores de sua escola para que tenham nutricionistas nas escolas, pelo menos esporadicamente, afim de sanar suas dúvidas. Assim, melhor informado você terá muito mais ferramentas para trabalhar com seus alunos.
Problemas comuns que podem ser trabalhados com os alunos incluem a necessidade e os benefícios do café da manhã e a importância do consumo de frutas e hortaliças. Algumas estratégias também podem ser testadas, principalmente em turmas iniciais:
- Encoraje os alunos e pais a trazerem alimentos nutritivos para os lanches, festas, eventos esportivos;
- Tenha um mural com mensagens e figuras sobre saúde e alimentação saudável;
- Incorpore exemplos de nutrição em outras aulas, como matemática (cálculo do IMC, valor calórico dos alimentos ect), ciências (importância dos nutrientes), português (textos sobre a relação entre a alimentação e a saúde/doença);
- Seja um exemplo positivo;
- Estimule as crianças a comerem sentadas;
- Converse com os cantineiros. Sugira opções de lanches e refeições mais saudáveis.
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Conjunto de estratégias sistematizadas para impulsionar a cultura e a valorização da alimentação, concebidas no reconhecimento da necessidade de respeitar, mas também modificar, crenças, valores, atitudes, representações, práticas e relações sociais que se estabelecem em torno da alimentação, visando ao acesso econômico e social a uma alimentação quantitativa e qualitativamente adequada, que atenda aos objetivos de saúde, prazer e convívio social.
A alimentação está embebida dos mais diversos significados, desde o cultural até experiências pessoais. Isso significa que, nas práticas alimentares, que vão, desde os procedimentos relacionados à preparação do alimento, até seu consumo propriamente dito, há a subjetividade veiculada pela condição social, religião, memória familiar, época, valores da sociedade e identidade cultural. Em si, a identidade cultural não se restringe às raízes históricas, mas inclui, também, os hábitos cotidianos, sendo que a formação de preferências alimentares constitui elemento sociocultural.
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