O leite materno é o alimento ideal para os bebês. Seus benefícios incluem a redução do risco de câncer de mama para as mães, a redução da incidência de doenças alérgicas, de diarréia, diabetes, otite e infecções respiratórios em bebês.
O leite materno é fonte de todos os nutrientes necessários para a criança devendo ser a única fonte alimentar até os 6 meses de vida. No caso de contra-indicação ou impossibilidade de amamentar, leites maternizados devem ser oferecidos em substituição ao leite materno.
O leite escolhido deverá ser fonte de ômega-3, visto que este nutriente é essencial ao desenvolvimento do sistema nervoso da criança. Entre 0,2 e 0,5% dos lipídios contidos na fórmula deveriam ser de DHA e a mesma quantidade deveria ser proveniente do ácido araquidônico. O DHA (ácido docosaexaenóico) é um lipídio ômega-3 de cadeia longa, fundamental nas estruturas cerebrais e da retina.
O ácido araquidônico é um lipídio longo, do tipo ômega-6, outra gordura boa também importante ao desenvolvimento do sistema nervoso. O ácido araquidônico é um precursor de eicosanóides, substâncias reguladoras de muitas reações no organismo. O máximo crescimento do sistema nervoso se dá entre a gestação e os 2 anos de vida. Nesta fase as necessidades de ômega-3 e ômega-6 são grandes. Por isto, além do aleitamento é importante que não se ofereça à criança alimentos industrializados, visto que os mesmos são fonte principalmente de gorduras ruins (trans e saturadas), que não contribuem para o desenvolvimento cerebral.
A principal fonte de DHA é o peixe (duas porções semanais suprem as necessidades de gestantes) ou seu óleo. Já o ácido araquidônico está presente em carnes, ovos e leite. Quando a dieta da mãe é fonte de DHA e ácido araquidônico, o leite materno também conterá estes nutrientes. Se o seu filho está sendo alimentado com qualquer outro tipo de leite e você não encontrou uma marca com DHA, converse com um nutricionista que o orientará sobre a melhor forma de suplementar o nutriente.