As pessoas, principalmente as que vivem de dieta, tem uma relação de amor e ódio com as gorduras. A verdade é que elas são criticamente importantes em nossas dietas. Não podem faltar. Mas cuidado! Isto não libera o consumo, não vá sair por aí abusando de batata frita, sorvete e frango à passarinho já que o excesso de gordura está intimamente relacionado com doenças crônicas que incluem diabetes, problemas cardíacos, hipertensão, diabetes e até câncer. Além disto, os alimentos citados acima contém muito dos lipídios menos apropriados para o nosso organismo: os saturados (presentes principalmente em carnes e laticínios) e as trans ou hidrogenadas (principalmente principalmente nos alimentos industrializados como sorvetes, molhos e massas de padaria). O ideal é que a maior parte das gorduras viessem de fontes mono (azeite, abacate, amendoim) ou poliinsaturados (óleos em geral, peixes - que são ricos no ômega-3), bem mais saudáveis já que possuem menor poder aterogênico.
O ômega-3 parece ser o lipídio menos consumido em todo o mundo. Está presente em peixes de agua fria e profunda (como o salmão) e na linhaça. Este tipo de gordura tem a capacidade de diminuir os triglicerídeos e modular o processo inflamatório, funções que as gorduras trans e saturadas não conseguem desempenhar. Ou seja, não adianta cortar as gorduras. O que se deve fazer é a substituição das prejudiciais pelas benéficas.
Veja algumas das inúmeras funções das gorduras em nosso corpo:
A gordura dá sabor aos alimentos;
Aumenta o poder de saciedade;
Absorve e transporta as vitaminas A, D, E e K;
Mantém a integridade das paredes celulares;
Regula a função celular e a expressão genética.
Regula a temperatura corporal;
Melhora o desenvolvimento do feto e dos bebês;
Protege nosso corpo contra choques mecânicos.
Ou seja, o excesso de gordura corporal não faz bem tampouco a deficiência, que pode gerar falhas reprodutivas, deficiências visuais, dificuldade de aprendizado, lesões de pele e outros tecidos.