A pirâmide dos alimentos é uma representação gráfica das recomendações dietéticas de órgãos de saúde. As primeiras pirâmides sofreram uma grande influência da indústria de alimentos e traziam o consumo de cereais na base.
Com o passar dos anos, estas recomendações foram sendo revisadas. Carboidratos simples foram substituídos por cereais integrais. A cada década surgem novas recomendações baseadas em evidências mais recentes das pesquisas. A pirâmide de Harvard reflete as novas pesquisas em saúde. Esta pirâmide também é conhecida no Brasil como a pirâmide dos alimentos funcionais.
A atividade física (1) passa a ser um elemento chave da saúde, recomendado a todas as faixas etárias. Um outro elemento essencial é a manutenção de um peso saudável para sua altura.
(2) Carboidratos passam a dividir espaço com gorduras (3). Ambos os macronutrientes fornecem calorias. Tenha cuidado de substituir carboidratos simples pelos integrais e não exagerar, pois picos de açúcar no sangue estão associados a uma série de doenças crônicas.
(4) Frutas e (5) verduras dividem a terceira linha. São fontes de fibras, vitaminas, minerais e fitonutrientes com propriedades antiinflamatórias, antioxidantes e antimutagênicas.
Os grupos 6 (nozes, castanhas, sementes, leguminosas), 7 (ovos e peixes) e 8 (laticínios) representam as fontes de proteína. Também fornecem ferro, cálcio, zinco, vitamina B12 e ômega-3, a depender da fonte proteica escolhida.
(9) No topo da pirâmide estão os alimentos ultraprocessados, as gorduras saturadas e os óleos ricos em ômega-6 (mais inflamatórios).
Mais recentemente novas evidências mostram que um grupo de pessoas beneficia-se de estratégias cetogênicas (com muito menos carboidrato e mais gordura). Pesquisas na área de saúde metabólica avançam e você pode aprender mais na plataforma t21.video.
O vídeo abaixo brinca com as mudanças das pirâmides: