A obesidade pode ser definida como um aumento do depósito de gordura nas células adiposas. Este acúmulo de gordura aumenta a incidência de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2, colesterol elevado, doenças da vesícula e do fígado, artropatias degenerativas e cânceres de mama, endométrio, vesícula biliar e cólon.
A gordura pode se acumular em diversas partes do corpo e, de acordo com sua distribuição, a obesidade pode ser classificada em andróide e ginecóide. A obesidade andróide (em forma de maçã), mais comum nos homens, é caracterizada por uma distribuição predominantemente abdominal e toráxica, ao passo que a obesidade ginecóide (em forma de pêra), mais prevalente em mulheres é caracterizada por um acúmulo de gordura maior na região dos quadris e coxas. Mulheres após a menopausa podem tendem a aumentar o acúmulo de gordura na região abdominal. O problema disso é que o acúmulo de gordura abdominal ou visceral aumenta o risco cardiovascular, ou seja, pessoas com o perfil andróide tem um maior risco do que indivíduos com o perfil ginecóide.
Isto se dá uma vez que a gordura abdominal é metabolizada diferentemente da gordura acumulada nos glúteos e pernas. A gordura, quando acumulada no abdome provoca o aumento do fluxo de ácidos graxos livres, triglicerídeos e colesterol para o coração aumentando o risco de entupimento de veias e artérias. Observam-se ainda, nestes indivíduos, intolerância à glicose, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes.
Para evitar então as doenças crônicas deve-se prevenir o ganho excessivo de peso durante a vida, principalmente na região abdominal. Para tanto adote uma dieta saudável acompanhada com a prática moderada de alguma atividade física.