Durante o exercício vigoroso, o volume plasmático cai e a osmolaridade plasmática aumenta provocando uma cascata de eventos fisiológicos que tem a finalidade de manter a função cardiovascular e permitir a continuidade do exercício. Há, contudo, um limite no qual o corpo consegue manter a homeostase fisiológica durante o exercício em ambientes quentes. A partir deste momento, o corpo entra em fadiga e o exercício é interrompido ou encurtado. Caso a atividade continue alguns sintomas aparecem (exaustão, sincope, hipertermia).
A hidratação é um ponto crítico e determinante da capacidade de treinamento, competição e recuperação. Mesmo perdas pequenas de líquidos (de 1 a 2% do peso corpóreo) têm efeitos negativos sobre a performance. Um atleta que não repõe os fluidos perdidos no sour experimenta grandes impactos negativos em sua performance.
É comum que os atletas subestimem suas perdas de líquidos através do suor e, como o mecanismo da sede é um indicador inadequado das necessidades de fluido, o indivíduo pode se desidratar.
As bebidas esportivas apresentam algumas vantagens sobre a água pura para aquelas pessoas que necessitam repor grandes volumes. Elas são mais rapidamente absorvidas (possuem concentrações adequadas de carboidratos, facilitando o esvaziamento gástrico), encorajam o consumo voluntário (visto que geralmente possuem sabor agradável), e promovem rápida reidratação (possuem eletrólitos que restauram o equilíbrio osmótico).