O que significa K2-MK7?

Para os alpinistas K2 representa a segunda montanha mais alta do mundo, depois do monte Everest. Mas a nutrição também tem uma K2, forma de vitamina K com melhor absorção que a vitamina K1 (filoquinona), contida nos vegetais.

Os dois tipos de K2 mais encontrados nos suplementos alimentares são a menaquinona-4 (K2) e a menaquinona-7 (K7). As menaquinonas são denominadas MK-n, sendo o n o número de resíduos de isopreno (C5H8) contidos na molécula.

A vitamina K1 possui baixa biodisponibilidade, enquanto a vitamina K2-MK4 possui biodisponibilidade média e a vitamina K2-MK7 alta biodisponibilidade. O termo biodisponibilidade refere-se à proporção de um nutriente consumido que é absorvida, ficando disponível para a utilização pelo organismo.

A vitamina K2 MK-7 é obtida a partir do natto, tradicional prato japonês, derivado da fermentação da soja. Como possui maior meia vida acaba sendo mais eficaz mesmo em doses mais baixas. A suplementação em conjunto com cálcio e vitamina D melhora a saúde óssea, cardiovascular e metabólica. Além disso, esta suplementação conjunta evita a calcificação de partes moles e reduz o risco de aterosclerose, quando comparada à suplementação isolada de cálcio.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Formas mais e menos biodisponíveis da vitamina K

A vitamina K funciona como uma coenzima durante a síntese da forma biologicamente ativa de uma série de proteínas envolvidas na coagulação do sangue e no metabolismo ósseo. Existe naturalmente na natureza em duas formas: filoquinona (vitamina K1) e menaquinona (vitamina K2). Há ainda um composto sintético chamado menadiona (vitamina K3). A filoquinona está presente principalmente em alimentos de origem vegetal enquanto a vitamina K2 está presente mais frequentemente em alimentos de origem animal.

Um dos papéis da vitamina K está relacionado com a coagulação sanguínea. Tanto carências quanto quantidades exageradas de vitamina K são prejudiciais e neste vídeo discuto as formas de avaliação e suplementação.

Devido à falta de dados para estimar uma necessidade média, uma Ingestão Adequada (IA) é definida com base em dados representativos de ingestão dietética de indivíduos saudáveis. O IA para homens e mulheres é de 120 e 90 μg/dia, respectivamente. Nenhum efeito adverso foi relatado para indivíduos que consomem quantidades maiores de vitamina K, portanto, um Nível de Ingestão Superior Tolerável (UL) não foi estabelecido.

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A forma predominante de vitamina K na dieta é a filoquinona de vegetais de folhas verdes. A filoquinona na forma de espinafre cozido foi relatada como 4% mais biodisponível do que a de um suplemento de filoquinona. Três vezes mais filoquinona foi absorvida quando a gordura é consumida com o espinafre (como azeite, óleo de coco ou manteiga).

A vitamina K não é bem absorvida por pacientes que apresentam síndromes de má absorção de gorduras ou que tomam medicamentos para inibir a absorção de lipídios da dieta.

Suplementos de vitamina E podem antagonizar a absorção de vitamina K. O excesso de vitamina A também reduz a absorção intestinal de vitamina K, assim como vitamina D em excesso tem o mesmo efeito. Isto não quer dizer que não possam ser suplementadas juntas mas vale a pena dosar valores plasmáticos. Exames nutrigenéticos também contribuem para a definição da melhor conduta.

O tratamento da deficiência consiste em suplementos de altas doses ou injeções, acompanhada de uma dieta balanceada. Em relação à forma química da vitamina B1, é possível encontrar suplementos orais contendo filoquinona. A biodisponibilidade é baixa. Por isso, apesar da recomendação para adultos ser de 90 a 120 mcg, a dosagem usual em suplementos começa em 1 mg.

A suplementação também pode ser feita com o uso de vitamina K2, nas formas de menaquinona (média biodisponibilidade) e K2 MK-7 (alta biodisponibilidade).

Estas vitaminas são comumente suplementadas juntamente com cálcio e magnésio, reduzindo o acúmulo de cálcio em artérias. A vitamina K2 MK-7 é obtida a partir do natto, tradicional prato japonês, derivado da fermentação da soja. Como a absorção é maior a dose utilizada pode ser menor.

Marque uma consulta para estudarmos suas necessidades e melhor forma de suplementação.Consulte um nutricionista em relação às dosagens recomendadas para seu caso.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Avaliação e suplementação de vitamina K

A vitamina K existe naturalmente na natureza em duas formas: filoquinona (vitamina K1) e menaquinona (vitamina K2). Há ainda um composto sintético chamado menadiona (vitamina K3). A filoquinona está presente principalmente em alimentos de origem vegetal enquanto a vitamina K2 está presente mais frequentemente em alimentos de origem animal e é mais biodisponível.

Um dos papeis da vitamina K está relacionado com a coagulação sanguínea. Tanto carências quanto quantidades exageradas de vitamina K são prejudiciais e neste vídeo discuto as formas de avaliação e suplementação.

Este estudo mostrou que pacientes com níveis adequados de vitamina K possuem menor risco de mortalidade por câncer, doenças cardiovasculares. Em suplementos, a vitamina K2 é mais biodisponível. O termo biodisponibilidade refere-se à proporção de um nutriente consumido que é absorvida, ficando disponível para a utilização pelo organismo. Existem vários tipos desta vitamina, sendo uma das mais estudadas a MK7, a aparentemente mais biodisponível.

A suplementação de 180mcg de K2-MK7 reduz a espessura das carótidas em mulheres na pós menopausa (Knapen et al., 2015). Para prevenção são usadas doses de 80 a 120 mcg. Já pacientes diabeticas podem precisar de doses maiores para benefício cardiovascular (cerca de 360mcg).

A K2-MK7 está também naturalmente disponível no natto, produto fermentado comum na dieta japonesa. Este é um destes motivos para os orientais possuírem uma menor mortalidade cardiovascular. Na dieta ocidental, os queijos curados possuem quantidades boas de vitamina K2. Contudo, tudo precisa ser equilibrado. Quem come muito queijo (e, portanto, mais cálcio, precisa suplementar magnésio para contrabalancear).

A vitamina K2 também aumenta a atividade de cascapase 3 aumentando a apoptose (morte) de células cancerígenas (Tsujioka et al., 2006). Outra forma biodisponível é a K2-MK7. Porém, a dose precisa ser um pouco maior no suplemento (cerca de 600 mcg/dia) para o mesmo efeito.

Outra forma de avaliar se a quantidade de vitamina K está boa na corrente sanguínea (além das outras 3 citadas no vídeo acima) é a concentração plasmática de plaquetas (valor ideal de 150.000 a 450.000/mm3).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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