Suco para quem tem pedras nos rins

Hidratar bem e alcalinizar a urina é importante para o tratamento das pedras nos rins (cálculo renal). Em um estudo publicado em uma revista científica de urologia mostrou que a terapia da limonada ajuda a reduzir os cálculos de oxalato de cálcio. Usar 120 ml de suco de limão (cerca de 3 limões) e completar com água para dar 1 litro. Vá tomando ao longo do dia.

São fatores de risco para os cálculos: genética, obesidade, desidratação, excesso de cálcio e oxalato, consumo excessivo de carnes ou sal e pouco citrato circulante (comum em quem come pouca fruta e verdura). Assim, o suco de limão é uma boa e barata pedida. Além de hidratar o citrato do limão alcaliniza o sangue deixando os rins mais saudáveis (Penniston et al., 2007). Também pode usar uma água saborizada com outros cítricos (como morango, laranja, tangerina). Vale a pena também colocar umas folhinhas de hortelã pois é rica em magnésio que também ajuda a alcalinizar o sangue.

Outros estudos sobre benefícios do suco de limão:

Mais formas de proteger-se contra as doenças renais:

O intestino influencia na eliminação urinária de oxalato. Os cristais de oxalato são estruturas que podem ser encontradas na urina. Vários alimentos contém oxalato como tomate, espinafre, ruibarbo, alho, aspargos. Quando há um excesso de oxalato o risco de formação de cálculos aumenta, causando dor ao urinar. Só que se o intestino está bem e há adequado consumo de cálcio, cálcio e oxalato juntam-se e são eliminados pelas fezes. Agora, se não sair pelo intestino, maior será o risco de formação de cálculos.

Uma bactéria chamada Oxalobacter formigens devora o oxalato no intestino, assim como outras bactérias. Mas se há disbiose pode haver menor degradação de oxalato. Por isso, cuidar do intestino é cuidar de toda a saúde (Ticinesi et al., 2019).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Como proteger a vitamina C?

A vitamina C é um nutriente importante para a imunidade, para a produção de colágeno, para a boa absorção de ferro e até para a neuroplasticidade. Contudo, esta vitamina é facilmente destruída pelo calor e pela luz.

Como proteger a vitamina C da oxidação (perda de elétrons)

A vitamina C pode ser atacada antes de entrar no corpo ou mesmo dentro do corpo. Fora do corpo pode ser atacada pela luz, pelo calor, perdendo elétrons. No corpo pode perder elétrons para radicais livres, passando de ácido ascórbico a ascorbil.

Para proteger a vitamina C consuma mais flavonóides, substâncias derivadas de plantas, com ação antioxidante. São ricos em flavonóides: frutas cítricas, maçãs, cebolas, salsa, sálvia, chás, vinho tinto, azeite de oliva, uvas, cerejas, mirtilos, amoras, morangos.

Tomar cápsulas com 500, 1.000, 1.500 mg de vitamina C é jogar dinheiro fora. Seu intestino não tem a capacidade de absorver mais que 300 a 350mg por dose, pois nossos receptores intestinais são saturáveis.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Vitamina C pode ajudar a reduzir a dor

A dor é uma experiência sensorial e emocional incômoda associada a um dano real ou potencial a um tecido. A deficiência de vitamina C parece aumentar as dores músculo-esqueléticas. De fato, a dor é um dos sintomas da doença escorbuto, causada pela deficiência crônica de vitamina C. No escorbuto há sangramento dos tecidos, inchaço e aumento da sensibilidade em regiões como gengivas, articulações do quadril, joelho e tornozelo. O sangramento também pode aumentar dores ósseas.

A deficiência de vitamina C costuma ser mais comum em pacientes idosos hospitalizados e indivíduos com câncer. Trauma e cirurgia também podem esgotar as pequenas reservas de vitamina C do corpo, assim como o consumo excessivo de carboidratos simples. Mas pessoas que nunca consomem frutas e verduras também podem ter carência deste nutriente. Estudos mostram que nestes casos aumentam as dores nas costas e em articulações.

Não há consenso acerca do mecanismo analgésico da vitamina C. Uma das hipóteses é que o nutriente ajuda a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação, os quais estão associados à dor. Outra questão é que a vitamina C é cofator na produção de neurotransmissores do tipo catecolaminas, que ajudam na analgesia (redução da dor). A vitamina C também parece participar da síntese de neuropetídios opióides e endorfinas, que também diminuem a dor. Obviamente, a vitamina C sozinha não fará milagres, mas é um importante componente na redução da dor.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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